Economia

Empresários do Centro perguntam por milhões do Adaptar Micro

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 31-08-2020

O Conselho Empresarial da Região Centro (CERC) perguntou hoje pelos restantes 25 milhões do programa Adaptar Microempresas que o Governo prometeu no âmbito da covid-19 e que, até hoje, ainda não disponibilizou.

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“É imperativo que esta situação seja desbloqueada com a maior brevidade, de forma a causar o menor impacto possível nas empresas já fragilizadas”, defende o CERC (consórcio das associações empresariais da área da Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra), em comunicado.

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O CERC refere que é “com muita apreensão” que vê “a instabilidade económica existente no país resultante da covid-19, sendo esta agravada pelas sucessivas medidas de apoio do Governo que tardam a chegar aos empresários nos prazos estipulados”.

No comunicado, lembra que “este programa visa apoiar as empresas com menos de 10 trabalhadores e cujo volume de negócios anual não excede os dois milhões de euros, com uma comparticipação de 80% a fundo perdido (para o máximo de 5.000 euros de investimento) para despesas relacionadas com a adaptação das empresas impostas pelo Estado”.

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Entre estas despesas estão a aquisição de viseiras, máscaras, álcool gel, desinfetantes e acrílicos para divisórias e a criação de lojas ‘online’, disponibilizando este programa uma verba de 50 milhões de euros.

O CERC conta que, “após uma semana da aprovação das candidaturas, ao qual apenas 16 mil empresas tiveram acesso, estas receberam o adiantamento de metade do apoio solicitado”.

“Passados três meses, grande parte das empresas já concluíram os seus investimentos, cumpriram com os seus compromissos juntos dos seus fornecedores e pretendem submeter as suas despesas na plataforma para receberem o valor remanescente. No entanto, até a presente data, a plataforma não dispõe de campo para a submissão de pedidos de reembolso”, lamenta.

Desta forma, “estas empresas não conseguem solicitar os 50% a que têm direito das despesas efetuadas”, acrescenta.

Segundo o CERC, estes apoios são fundamentais para as empresas, mas têm de ser “céleres e ágeis, algo que não está a suceder”, porque “há mais de três meses que estas microempresas aguardam pelos reembolsos”.

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