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Empresários da Região de Coimbra defendem fusão da Universidade com Politécnico

Notícias de Coimbra com Lusa | 1 ano atrás em 05-04-2023

Uma fusão entre a Universidade de Coimbra (UC) e o Instituto Politécnico (IPC) foi hoje defendida pela Associação Empresarial da Região de Coimbra (NERC/ACIC), que considerou que uma junção permitiria o “reforço de competências” entre as duas instituições.

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Em comunicado enviado à agência Lusa, a direção da NERC/ACIC deu o exemplo de Lisboa, considerando-a “um exemplo paradigmático de uma fusão bem-sucedida, que tornou a Universidade de Lisboa na maior instituição nacional de ensino superior”.

“A fusão da Universidade de Coimbra com o Instituto Politécnico de Coimbra (Universidade Politécnica) permitiria o reforço de competências de ambas as instituições, a partilha de instalações e laboratórios, recursos científicos e quadro pedagógico, com evidentes ganhos de eficiência, que não só tornaria mais robusto o ensino superior em Coimbra, como a própria cidade e região”, observou a associação empresarial.

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O tema da eventual fusão foi suscitado na semana passada pelo presidente da Câmara Municipal de Coimbra, José Manuel Silva, que a considerou benéfica, enquanto na resposta, dias depois, o presidente do IPC, Jorge Conde, rejeitou a ideia, ambos citados pela imprensa regional.

A Associação Empresarial da Região de Coimbra vem agora apoiar a pretensão do presidente da autarquia, frisando que o “cenário de fusão” sugerido por José Manuel Silva “serviria os interesses das duas instituições de ensino superior, da comunidade académica e da própria cidade e região de Coimbra”.

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“Evitar-se-ia, por outro lado, a dispersão de recursos e o sentimento de uma certa competição entre as duas instituições de ensino superior”, acrescentou, vincando que, com a fusão, “Coimbra poderia, desta forma, retomar a centralidade que já teve no ensino universitário”.

A NERC/ACIC defendeu ainda a “necessidade de ser criada uma plataforma de entendimento entre as duas instituições” e disse que, não obstante um eventual acordo, “a sociedade civil e o tecido económico deveriam ser auscultados”.

“Tal como diz o lema da NERC-ACIC – ‘Juntos somos mais fortes’ -, se todos remarem no mesmo sentido, as escolas de Coimbra poderão ganhar dimensão e prestígio, dentro e fora do país”, sublinhou.

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