Portugal

Empresa já substituiu um dos aviões Canadair avariados

Notícias de Coimbra com Lusa | 41 minutos atrás em 12-08-2025

 O primeiro avião pesado de combate a incêndios florestais Canadair para substituir os que estão inoperacionais chegou ao início da tarde de hoje a Portugal e um segundo chegará “nos próximos dias”, segundo a empresa que opera estas aeronaves.

PUBLICIDADE

publicidade

“O primeiro avião Canadair de substituição da Avincis aterrou há momentos em Castelo Branco. Trata-se de um Canadair CL-215 com motor a turbina”, indicou à lusa fonte oficial da Avincis, empresa responsável por estas aeronaves pesadas a operar em Portugal no combate aos incêndios.

PUBLICIDADE

A mesma fonte indicou também que “o segundo Canadair chegará nos próximos dias”.

“A Avincis mantém o seu total compromisso na substituição destas aeronaves para apoiar as autoridades portuguesas no combate aos incêndios em todo o país, no contexto da atual situação sem precedentes dos últimos dias”, acrescentou ainda a empresa.

Estes aviões vão substituir os dois Canadair afetos ao Dispositivo Especial de Combate aos Incêndios Rurais (DECIR) que estão fora de serviço, estando também inoperacional um terceiro de substituição para atuar em caso de eventuais avarias.

Na sequência destas avarias, Portugal acionou o mecanismo de cooperação bilateral com Marrocos, que enviou dois aviões Canadair, que já estão hoje a combater os incêndios no país.

Segundo o Ministério da Administração Interna, estes dois aviões pesados passaram a integrar o DECIR até ao final desta semana e estão a operar a partir da Base Aérea de Monte Real.

O MAI referiu ainda que as aeronaves avariadas precisam de intervenção técnica, “estando prevista a sua reintegração no dispositivo nacional até ao final desta semana”.

Um dos Canadair está avariado desde 31 de julho, quando sofreu danos estruturais durante uma operação de carga de água no Rio Douro, e outro avião, segundo fontes aeronáuticas, tem problemas num dos motores.

Na segunda-feira, a porta-voz da Força Aérea Portuguesa (FAP), que tem a cargo o processo de contratação dos meios aéreos de combate a incêndios florestais, disse à Lusa que a empresa responsável pelo aluguer e operação dos aviões têm de repor os Canadair fora de serviço e é sujeita a penalizações quando não cumpre os contratos.

Portugal está em situação de alerta devido ao risco de incêndio e nas últimas semanas têm deflagrado vários incêndios no norte e centro do país que já consumiram uma área de quase 60 mil hectares este ano.

PUBLICIDADE

publicidade

PUBLICIDADE