A empreitada da Via Central, junto à Praça 8 de Maio, em Coimbra, deverá ser prolongada por mais um ano, numa intervenção que era para ter ficado concluída no início deste mês, afirmou a Metro Mondego.
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“Informamos que o prazo para a empreitada de abertura do canal do ‘metrobus’ na Baixa de Coimbra deverá ser prorrogado por mais um ano”, disse a Metro Mondego, em resposta à agência Lusa.
Aquela empreitada tinha sido consignada em 2020 e deveria ter ficado concluída a 03 de setembro.
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Segundo a Metro Mondego, o prolongamento do prazo deve-se “quer a dificuldades de mão-de-obra, materiais e outros serviços inerentes à obra, quer da necessidade de contemplar na empreitada a decisão recente de demolição da Casa Aninhas”.
Em maio deste ano, a Câmara de Coimbra e a Metro Mondego formalizaram um protocolo de colaboração para o arranjo urbanístico da Via Central, que previa a demolição da parte posterior do edifício municipal conhecido como “Casa Aninhas”.
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Na altura, o presidente do município, José Manuel Silva, referia que, com aquele protocolo e consequente nova solução para a Via Central, permitia “transformar um beco numa praça nobre”.
Em agosto, a Metro Mondego confirmou à agência Lusa que tinha havido um pedido de prolongamento do prazo por parte do empreiteiro, que teria de ser analisado pela administração daquela entidade, estando esse processo agora a seguir todas as fases necessárias até se consumar.
O Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM) “consiste na implementação de um ‘metrobus’, utilizando veículos elétricos a baterias que irão operar no antigo ramal ferroviário da Lousã e na área urbana de Coimbra”, ligando esta cidade a Serpins, no concelho da Lousã, com passagem em Miranda do Corvo, numa extensão de 42 quilómetros.
A operação entre a Portagem (Coimbra) e Serpins deverá arrancar no primeiro trimestre de 2024 e a o troço urbano no final desse mesmo ano.
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