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Em vídeos: Estações Ferroviárias da Lousã e de Serpins “disponíveis para atividades ligadas ao turismo”

Notícias de Coimbra | 2 anos atrás em 07-09-2022

Decorreu, esta quarta-feira, no Salão Nobre da Câmara Municipal da Lousã, a cerimónia de lançamento dos concursos das Estações Ferroviárias da Lousã e Serpins, que visa a atribuição de direitos de exploração dos imóveis do domínio público ferroviário. Os prazos de candidatura decorrem desta quarta-feira até dia 05 de janeiro de 2023.

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Para a secretária de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Rita Marques, trata-se de “duas oportunidades de investimento que estão disponíveis para os operadores económicos, que pretendam desenvolver atividades ligadas ao turismo, seja na área da hotelaria, da restauração, da animação turistica com ativos devolutos, mas com enorme potencial”.

O presidente da Autarquia, Luís Antunes, realça que “o lançamento dos concursos das duas infraestruturas vai conferir um novo uso, uma nova função relevante a dois espaços com história que fazem parte das referências da comunidade”.

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De acordo com a Turismo Fundos, que gere o programa de valorização de património do Estado Revive Natureza, a estação da Lousã terá um preço mínimo de cerca de dez mil euros anuais e a de Serpins de cerca de quatro mil euros.

Seguiu-se a assinatura de um protocolo entre a Direção-Geral do Tesouro e das Finanças (DGTF) e a Turismo Fundos para que cinco casas de guardas-florestais identificadas pela Câmara da Lousã possam integrar o programa Revive Natureza.

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O documento permite passar as cinco casas florestais para as mãos da Turismo Fundos, que gere o Revive Natureza, criado para requalificar património edificado do Estado com propósitos turísticos, explicou a administradora executiva da Turismo Fundos, Rita Lavado, que falava aos jornalistas à margem da cerimónia da abertura de concursos para as estações ferroviárias da Lousã e de Serpins.

As casas de guardas-florestais que poderão vir a ser reaproveitadas são a casa das Hortas, Porto Espinho, Estoirão, na freguesia de Lousã e Vilarinho, e Braçal e Mata do Sobral, na freguesia de Serpins.

Segundo o presidente da Câmara da Lousã, Luís Antunes, os imóveis foram identificados e sinalizados pelo município, referindo que algumas das casas estão em área cogerida com baldios, sendo necessária uma negociação com as suas entidades gestoras.

No seu discurso, o autarca realçou a importância da integração dos imóveis no Revive Natureza, acreditando que a sua transformação para fins turísticos poderá ajudar a valorizar o turismo na Serra da Lousã.

Veja os diretos NDC:

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