Economia

Eleições não causam “grande preocupação” do ponto de vista do crédito

Notícias de Coimbra com Lusa | 2 anos atrás em 15-11-2021

 A agência de ‘rating’ DBRS considerou hoje que as eleições legislativas antecipadas não causam “grande preocupação” do ponto de vista do crédito, não se esperando que o atraso do orçamento prejudique as condições de financiamento público.

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“Embora adiem o apoio orçamental à economia, as eleições antecipadas não são uma grande preocupação do ponto de vista do crédito”, concluiu a agência de notação de crédito norte-americana.

Para a DBRS, a economia portuguesa “está em plena recuperação” e a dívida pública “já segue uma trajetória de queda”, pelo que não espera que “o atraso do orçamento, nem quaisquer prováveis mudanças políticas prejudiquem as condições de financiamento público ou alterem significativamente as projeções do défice orçamental”.

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“As perspetivas de recuperação de Portugal ainda parecem fortes. A Comissão Europeia espera que a economia cresça 4,5% em 2021 e 5,3% em 2022. Calcula-se que os atrasos no orçamento ‘empurrem’ de meio a um ponto percentual do PIB [Produto Interno Bruto] de 2022 para 2023”, apontou a DBRS.

A agência norte-americana sublinhou que o “crescimento saudável do emprego, os altos níveis de consumo privado, a recuperação do turismo e a eventual execução dos fundos do PRR” impulsionarão “o forte desempenho” da economia nacional.

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A DBRS sublinhou que as sondagens sugerem ser “improvável” que as eleições mudem a composição da assembleia legislativa de “forma significativa”.

“Há uma grande probabilidade de que estas eleições resultem num Governo muito parecido com o atual, que conta com o apoio multipartidário”, referiu a DBRS.

Desta forma, a agência de ‘rating’ espera “ampla continuidade em torno da formulação de políticas macroeconómicas”, rematou.

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