Antigo administrador da Metro Mondego irá assumir a presidência da empresa.
O economista Eduardo Barata será o novo presidente do Conselho de Administração dos Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra (SMTUC). Segundo o Notícias de Coimbra apurou, o antigo administrador da Metro Mondego aceitou o convite que lhe foi dirigido pela presidente do município, Ana Abrunhosa.
Eduardo Barata é licenciado em Economia e Mestre em Economia Financeira pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra. Possui um Doutoramento em Environmental Social Sciences/Environmental Economics pela Universidade de Keele, no Reino Unido.
Na administração, irá contar com Marilene Rodrigues a 1.ª Vogal. A antiga vice-presidente da Câmara Municipal de Miranda do Corvo é licenciada em direito, pós- graduada em Direito Bancário, da Bolsa e dos Seguros e com o curso de especialização em Processo Civil Europeu, pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra.
Funcionária da Câmara Municipal de Miranda do Corvo, a nova vogal do Conselho de Administração dos SMTUC tinha sob a sua alçada a área administrativa e jurídica, área dos recursos humanos e área financeira, património e aprovisionamento.
Para já, e segundo o Notícias de Coimbra apurou, a proposta que será levada à reunião de segunda-feira, 22 de dezembro, não contempla a nomeação de um 2.º Vogal que deverá apenas acontecer no próximo ano.
A criação de uma empresa municipal e/ou fusão com a Metro Mondego, bem como a criação da Autoridade de Transportes são algumas das pastas que a nova equipa terá na sua mesa de trabalho nos próximos meses.
Recorde-se que esta empresa está sem presidente, a tempo inteiro, desde 31 de maio passado, quando Jorge Jesus pediu a cessação do exercício do cargo por “razões de ordem pessoal”. Apesar desta decisão, o anterior presidente continuou a exercer o cargo, em regime de não permanência, sem remuneração.
Já Eduardo Barata foi demitido do cargo de administrador da Metro Mondego no passado dia 3 de setembro. A decisão foi tomada em Assembleia Geral Extraordinária, tendo sido na altura aprovada com votos do Município de Coimbra, Infraestruturas de Portugal e Estado, tendo sido este último o responsável pela decisão.
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