O encenador e dramaturgo iraniano Amir Reza Koohestani é o formador deste ano do projeto internacional École des Maîtres, cujo trabalho decorre ao longo de semanas em várias cidades e vai ter apresentações em Lisboa e Coimbra, em setembro.
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
De acordo com o Teatro Nacional D. Maria II, a apresentação em Lisboa acontece no dia 05 de setembro, na Sala-Estúdio Valentim de Barros, depois de uma etapa de trabalho que começa em 31 de agosto.
PUBLICIDADE
Segue-se Coimbra, onde os participantes vão estar entre 06 e 11 de setembro, sendo este último dia a data de apresentação no Teatro Académico Gil Vicente.
A edição deste ano do curso internacional de aperfeiçoamento teatral vai começar em 26 de agosto em Liège, na Bélgica, e prossegue, depois de Portugal, em Milão, Udine, em Itália, e Angers, em França.
“Na fronteira entre formação e criação, o encenador e dramaturgo iraniano Amir Reza Koohestani guia os participantes pelo potencial performativo da vida quotidiana”, numa ação em que os ”jovens intérpretes refletem sobre as suas rotinas, ambientes e interações diárias, descobrindo as suas possibilidades dramáticas e a transformarem eventos comuns em narrativas dramáticas convincentes, exploram o poder da experiência pessoal como matéria-prima para a criação teatral”, refere uma nota do Teatro Nacional D. Maria II.
“A vida quotidiana como performance: criação de narrativas a partir de experiências do dia-a-dia” é o título da oficina de trabalho que deu origem à formação deste ano.
Este curso itinerante foi criado por Franco Quadri, em 1990, e é considerado por especialistas em teatro como “um dos mais importantes projetos internacionais de formação teatral avançada”.
A participar na edição deste ano estão Alice Johny Valinducq, Alexia Hébrard, Barbara Chanut, Farbod Fathinejadfard, Francesco Maruccia, Ilaria Francesca Marchianò, Lovro Zafred, Lucija Ostan Vejrup, Luka Grbić, Michele de Luca, Monica Mihaela Buzoianu, Nika Korenjak, Nuna, Ophélie Honoré, Pouria Jashn Tirgan, Rafael Gomes, Roberto Terra, Vasco Barroso, Zaïna Yalioua e Zacharie Feron.
Questionada sobre se a Sala-Estúdio Valentim de Barros já está dotada de climatização para aí decorrerem eventos – face aos cancelamentos recentes de sessões por falta de ar condicionado -, fonte oficial do teatro nacional disse à agência Lusa ter sido colocado naquela sala “um sistema temporário de climatização que garante o conforto de público, artistas e equipa técnica”.
“Esta solução será mantida até ao final do ano de 2025, assegurando as condições necessárias para o normal decorrer das sessões dos vários espetáculos do D. Maria II, agendados para esta sala”, acrescentou a mesma fonte, sublinhando que a sala é gerida pela Largo Residências, pelo que será a esta entidade “que deve caber uma solução definitiva”.
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
