Coimbra

E uma medalha de ouro e duas de prata vão para…

Notícias de Coimbra | 9 anos atrás em 13-09-2015

Equipa portuguesa arrecada cinco prémios na Bolívia: uma medalha de ouro, duas medalhas de prata, uma menção honrosa e o prémio especial para a  melhor prova teórica.

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Já são conhecidos os resultados das Olimpíadas Ibero-americanas de Física, que terminaram hoje em Cochabamba, Bolívia. Participaram nesta competição 69 estudantes finalistas do ensino secundário de 19 países do espaço ibero-americano. Esta Olimpíada, que vai já na XX edição, é uma competição anual onde jovens estudantes pré-universitários são convidados a demonstrar a sua preparação em Física em dois longos e difíceis exames (um teórico e um experimental). O nível de conhecimentos requeridos para realizar estas provas vai para além do programa de Física do ensino secundário, envolvendo por parte dos estudantes imenso esforço e dedicação durante a fase de preparação. O vencedor absoluto desta olimpíada, que obteve a melhor classificação no conjunto dos dois testes, foi um estudante de El Salvador, Rene Villela Escalante.

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Os team-leaders que acompanharam a delegação a Cochabamba, Fernando Nogueira e Orlando Oliveira, da Universidade de Coimbra (UC), fazem um balanço muito positivo da prestação portuguesa: “A prestação global dos nossos estudantes foi muito boa: três dos alunos portugueses obtiveram classificações acima dos 40 pontos em 50 possíveis. Um deles, Paulo Mourão, foi mesmo a melhor prova teórica da competição. Merece também destaque o facto de todos os alunos terem obtido mais de 15 pontos em 20 possíveis na prova experimental, algo inédito na história da participação portuguesa nas olimpíadas internacionais.”

Os docentes da Universidade de Coimbra salientam que  “a prova experimental exigia grande destreza experimental para conseguir recolher todos os dados necessários. O trabalho de preparação dos alunos ao longo do ano, individualmente, nas suas  escolas, e nas sessões que decorreram na Universidade de Coimbra, foi essencial. Os professores destes alunos tiveram também um papel de extrema importância, visto que a preparação experimental foi feita com eles, nas escolas e fora do horário normal. A muito deficiente componente experimental dos programas ministrados no nosso ensino dificulta enormemente o trabalho de preparação, exigindo muito esforço da parte dos alunos para compensar o seu pouco à vontade num laboratório de Física.”.

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