Coimbra

É o fim da Estação do Parque em Coimbra. Máquinas começaram a demolição (com video)

Notícias de Coimbra | 2 anos atrás em 17-03-2022

A Estação do Parque do antigo Ramal Ferroviário da Lousã começou hoje a ser demolida pelas máquinas das obras da Metro Mondego, a decorrer entre o Alto de São João e a Portagem, em Coimbra.

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Esta estação era nos últimos anos de funcionamento das automotoras da linha da Lousã a ultima paragem, onde saiam os passageiros dos concelhos da Lousã e Miranda do Corvo para Coimbra, em grande parte estudantes universitários.

Dentro da Estação do Parque funcionavam as bilheteiras, havia também a um bar com venda de jornais e revistas e alguns serviços de apoio técnico da CP.

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Desde dois mil e nove que está desativada uma vez que os transportes alternativos ao serviço da empresa Metro Mondego, são realizados por autocarros que efetuam as paragens em locais sem abrigo para passageiros e nas estradas que ladeiam a antiga estação.

O edifício havia sido vandalizado por várias vezes, tal como denunciam as pichagens nas paredes e os vidros partidos antes da demolição. Para além do edifício principal da estação, está também a ser demolida a plataforma para onde desciam os passageiros que viajavam nas automotoras.

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No novo projeto, não será o Parque o local da última paragem do Metro Bus, uma vez que lá se prevê que seja a Estação Coimbra B, tal como o Notícias de Coimbra tem vindo a noticiar.

A recuperação de todo o troço do futuro Metro Bus tem uma extensão de quarenta e dois quilómetros entre Serpins e Coimbra, incluindo já a ligação a Coimbra B, que se pretende intermodal, segundo o atual autarca de Coimbra.

No inicio da primeira tentativa de restruturação para conversão do então denominado Metro de Superfície, fizeram-se aqui e noutros locais cerimónias e atos políticos contra e a favor do arrancar dos carris. O projeto tornou-se insustentável e sendo politicamente enquadrado com “a crise” que se viveu em Portugal e no mundo. a obra parou.

Em dois mil e vinte e um, o ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos visitou Serpins e também Coimbra para anunciar o reinicio das obras, neste circuito urbano. O governante anunciou também o financiamento de mais sessenta milhões de euros para todo o percurso e prometeu nessa altura que o Metro Bus estará a funcionar em dois mil e vinte e três – portanto para o ano que vem.

Os fundos vêm agora do POSEUR, Programa Operacional de Sustentabilidade e Eficiência no Uso dos Recursos, que irá substituir a ferrovia (já inexistente) por uma solução de autocarros elétricos especiais. Para já ainda se desconhece o resultado do concurso público internacional para o fornecimento das viaturas, que ainda não são conhecidas para além de desenhos de projetos que vão sendo atualizados ao longo dos anos, nas várias apresentações publicas da solução de mobilidade do Mondego.

Em toda a extensão do corredor Metro Bus, existirão quarenta e uma paragens, trinta e duas só no percurso suburbano da antiga linha ferroviária.

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