Região

Durante dez dias vai haver bacalhau para todos os gostos na Figueira da Foz (com vídeos)

Bruna Correia | 1 ano atrás em 17-11-2022

O bacalhau vai estar em destaque durante os próximos dez dias na Figueira da Foz. De 18 a 27 de novembro decorre o “Festival do Bacalhau e Derivados”, promovido pela Associação Figueira com Sabor a Mar. São dez os restaurantes aderentes para servir o peixe que pode proporcionar as mais variadas ementas. E os clientes vão poder eleger os dois melhores estabelecimentos.

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O festival trata-se, assim, de uma homenagem aos pescadores. “E foram bastantes neste concelho que se dedicaram à pesca do bacalhau. Nomeadamente de Buarcos e de São Pedro”, destacou Mário Esteves, presidente da Associação Figueira com Sabor a Mar, na sessão de apresentação que decorreu esta quinta-feira, 17 de novembro, no restaurante Caçarola 1.

Do arroz de línguas com grelos às caras de bacalhau (que podem ser cozidas, grelhadas ou fritas), das ovas de bacalhau ensalsadas às pataniscas, do bacalhau desfiado com cebola aos bolos de bacalhau, dos sames de bacalhau à açorda de ovas e, claro, o bacalhau no forno, são várias as opções para provar nos seguintes restaurantes aderentes: Caçarola Dois, Caçarola 1, Casa dos Papagaios, Casa Mota, Casa Marquinhas, Dory Negro, Restaurante Pep’s, Bijou, A Cantarinha e Grazina Casa das Enguias.

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De toda a ementa, destaca-se a canja de bacalhau — criada pelos pescadores e chamada de “sopa da ressaca” — que é feita de batata, bacalhau e ovo escalfado. Mas também a chora: um caldo com bacalhau desfiado e massa, que era servido aos pescadores portugueses.

O valor da dose do bacalhau para duas pessoas é de 22,50€ e, para uma pessoa, de 12,50€. As entradas, bebidas e doçaria — como é o caso das brisas da Figueira, das areias do Mondego ou do arroz doce — acrescem ao valor.

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Quanto à avaliação por parte dos clientes, cada estabelecimento disponibiliza um questionário para os visitantes partilharem a sua opinião sobre os pratos que saborearam. No fim do festival, serão eleitos os dois restaurantes que melhor se enquadraram no festival.

Graça Mortágua, proprietária e cozinheira do Caçarola 1, partilhou ao NDC que, apesar de já ter participado noutras edições, “a expetativa é que este ano vai ser melhor ainda”.

Para Mário Esteves, o festival “é uma maneira de promover o turismo da Figueira da Foz”, desafiando os chefes de cozinha a serem criativos nos pratos que confecionam. “Damos prioridade aos produtos endógenos, o que faz todo o sentido, porque estamos numa zona de mar”.

O objetivo de realizar seis festivais gastronómicos anualmente mantém-se, sendo que este já é o 31º que a associação organiza.

Questionado sobre as perspetivas futuras, Mário Esteves mencionou que a ideia é cativar cada vez mais restaurantes a juntarem-se aos festivais e, neste caso em concreto, “atingir os 20 estabelecimentos aderentes”.

Veja os vídeos dos diretos do NDC:

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