Região

Dueceira quer continuar a captar investimento e a estimular economia

Notícias de Coimbra | 1 ano atrás em 14-12-2022

A Dueceira – Associação de Desenvolvimento do Ceira e Dueça aprovou, esta terça-feira, em Assembleia Geral Ordinária, por unanimidade, o Plano de Atividades e Orçamento para 2023.

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De acordo com a associação, o programa foca-se na “conceção, planificação e implementação de iniciativas e projetos que concorram para o desenvolvimento harmonioso do território de abrangência”, nomeadamente os concelhos de Lousã, Miranda do Corvo, Penela e Vila Nova de Poiares.

Trata-se de um plano que prossegue uma linha de continuidade nas suas principais componentes de atuação mas que, tendo em conta a atual transição entre quadros de programação, avança, simultaneamente,  para novas projeções, com a reapreciação do território e construção da abordagem estratégica com o horizonte temporal coincidente com  período de programação 2023/2027 e que se espraia até 2030 na sua implementação.

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Para a sua prossecução, a direção pretende continuar a apostar no “reforço da afirmação institucional da entidade, na sua consolidação organizacional, no seu reconhecimento e implantação no território, coadjuvada pela equipa de colaboradores da associação, com a mobilização e suporte transversal do seu quadro associativo e parcerias instituídas”.

No atual contexto de instabilidade social e económica, que condiciona o desenvolvimento sustentável dos territórios, empresas e instituições locais, a Dueceira propõe um plano que preconiza o “equilíbrio e coerência das ações perspetivando a captação de investimento, o estímulo à micro economia, o acompanhamento social em áreas vulneráveis, a preservação ambiental, identitária e o prestígio territorial, naturalmente em alinhamento com a visão e orientações estratégicas da associação”.

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No ano de 2023, o plano assenta, ainda, na atualização e adequação organizacional alinhado com a clarificação de detalhes de programação associados aos fundos comunitários do Programa Portugal 2030 e com maior relevo do PEPAC – Programa Estratégico da Política Agrícola Comum.

Para além da continuidade da sua ação de dinamização do Parque de Máquinas Florestal e de outras competências já instituídas e que constam habitualmente do conjunto de atividades preconizadas, o primeiro semestre de 2023 será essencialmente focado no envolvimento da comunidade na construção da Estratégia de Desenvolvimento Integrado e Sustentável DUECEIRA2030 e na candidatura da entidade objetivando a sua credenciação na qualidade de entidade gestora de fundos públicos territorializados.

A dinamização da marca territorial “Terras da Chanfana”®, com a necessária interligação com os parceiros que integram o processo, constituirá outro dos focos centrais da Dueceira em 2023 com ênfase essencialmente para a criação do Roteiro das Terras da Chanfana, suportado na Carta de Experiências Únicas e Sensoriais do Território e coadjuvado com outras ações promocionais para incremento do prestígio e valor territorial.

O plano dá ainda enfoque à dinamização do projecto ‘3C – Cooperação em Circuitos Curtos (Prove)’, através do qual  pretende valorizar os circuitos curtos de proximidade, visando o escoamento de produções agrícolas de forma direta e colaborativa pelos agricultores.

A associação quer consolidar também a estrutura “6 em Rede” – Rede Inter Municipal de Apoio à Vítima de Violência Doméstica com operacionalização das componentes de GAV -Gabinete de Apoio à Vítima e de RAP – Resposta de Apoio Psicológico a Crianças e Jovens Vítimas de Violência Doméstica nos concelhos de Lousã, Miranda do Corvo, Pampilhosa da Serra, Penacova, Penela e Vila Nova de Poiares.

O programa da Dueceira divide-se em quatro grandes pilares – território; pessoas e organizações; recursos, atividades e produtos; e iniciativa local – que, no seu conjunto, apostam na “melhoria da qualidade de vida das populações através da construção de uma imagem positiva, renovada e atrativa do mundo rural”. Para tal, aposta nas “originalidades do território como fator de afirmação e fortalecimento da auto-estima das comunidades locais, visando a sua fixação e valorização e assumindo como macro-objetivo de toda a intervenção o reforço da competitividade do território aos níveis social, ambiental, económico e global.

Neste âmbito, foi apresentada a metodologia de trabalho participativo que tem vindo a ser implementada, bem como os próximos passos deste processo. A associação apela “ao contributo de todos na construção deste que, mais do que um documento estruturante, identifica e reconhece o território naquela que é a sua identidade, dinâmica e desafios futuros com horizonte até 2030”.

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