Região

Dueceira lança projeto de cooperação interterritorial “3C – Cooperar em Circuitos Curtos”

Notícias de Coimbra | 3 anos atrás em 03-11-2022

Decorre no dia 8 de Novembro, pelas 14:30 no Auditório do Museu Etnográfico Dr. Louzã Henriques na Lousã, a sessão de lançamento do projeto de cooperação interterritorial “3C – Cooperar em Circuitos Curtos”, através do qual se pretende disseminar a metodologia PROVE no território da Dueceira.

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O evento é aberto ao público e de acesso gratuito. Conta com a presença do Diretor Regional da Agricultura e Pescas da Região Centro, representantes dos GAL DUECEIRA, ADER-SOUSA (entidade coordenadora) e ainda das parcerias locais Activar, Arcil e Aflopinhal.

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O PROVE é o circuito curto agroalimentar com maior sucesso em Portugal. Configura-se como uma abordagem inovadora que potencia uma economia de proximidade, mais solidária e equilibrada, estimulando o empreendedorismo em meio rural, a autonomia e a capacitação dos produtores agrícolas. À data, existem na rede PROVE 89 núcleos, compostos por 96 produtores, que distribuem mais de 24 000 cabazes mensalmente, em 137 locais diferentes, o que resulta em cerca de 2 500 toneladas de produtos vendidas e um volume de negócios de cerca de 3 300 000 € anuais.

Consideramos que este é o momento para reforçar e alargar esta rede em número de produtores e de consumidores, pois verifica-se que, na sequência da Covid-19, tem havido um grande aumento pela procura desta forma de comércio, em que se consegue identificar a origem dos produtos, os quais têm um “rosto” e uma “voz”, criando-se laços de confiança e amizade entre quem produz e quem consome. Igualmente neste período, o consumidor ficou com uma maior apetência para comprar o que é nacional e apoiar os pequenos produtores locais. Por outro lado, importa encontrar respostas para um conjunto de oportunidades e dificuldades surgiram no pós-Covid-19, no sentido de reforçar a criação e/ou dinamização de sistemas agroalimentares locais cada vez mais sustentáveis.

Apesar dos consumidores dos centros mais urbanos estarem mais disponíveis para este tipo de comércio, os das vilas pequenas e médias ainda não estão tão sensibilizados para o consumo local, o que denota falta de comunicação junto destas populações. Assim, é necessário estimular e reforçar este tipo de consumo nestas zonas, utilizando como mensagem junto dos consumidores a reduzida pegada ecológica, o apoio à economia local, o reeducar dos hábitos alimentares e a possibilidade de comprar produtos de maior frescura e durabilidade.

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