Saúde
Doentes transferidos para lares devem realizar despiste
Os doentes que forem transferidos dos hospitais para as unidades de cuidados continuados ou para os lares devem realizar um teste de despiste do Covid-19, além de respeitarem um período de isolamento, avançou hoje a ministra da Saúde.
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“Há um conjunto de orientações para lares que foram divulgadas nas últimas horas, que referem que doentes que forem transferidos de unidades hospitalares para a rede nacional de cuidados continuados ou para lares deverão ser previamente objeto de um teste […] e, seguidamente, deverão ficar o mais isoladamente possível”, afirmou Marta Temido, que falava aos jornalistas, em Lisboa.
De acordo com a governante, é importante continuar “a fazer fluir os doentes”, de acordo com a sua necessidade de cuidados, mas terá que continuar a ser empregue um maior cuidado no que se refere à população com mais de 65 anos.
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Apesar de admitir que esta medida protetora terá “consequências” nos métodos de trabalho, Marta Temido vincou que esta é de elevada importância.
Por outro lado, a ministra da Saúde sublinhou a importância dos profissionais de saúde estarem “em segurança e o mais tranquilos possível” de modo a poderem realizar o seu trabalho, acrescentando que estes devem ser considerados prioritários no que se refere à realização de testes.
Na quinta-feira, a diretora-geral da Saúde apelou a todos os lares que não deixem de receber doentes, mas que cumpram o período de isolamento de 14 dias de todos os doentes novos que entrarem, mesmo sem sintomas.
“Ao receber um utente novo, esse utente pode vir infetado e terá de permanecer em isolamento 14 dias até ser colocado junto dos outros. Podem continuar a admitir, não devem barrar a entrada, mas cumprindo os 14 dias da quarentena”, afirmou, na altura, Graça Freitas.
Portugal elevou hoje para 12 o número de mortes associadas ao vírus da covid-19, o dobro face a sexta-feira, segundo o boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS), que regista 1.280 casos confirmados de infeção.
Segundo a DGS, há 156 doentes internados, 35 dos quais em cuidados intensivos. A grande maioria (1.124) está a recuperar em casa.
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