O novo modelo de gestão de listas de espera no Serviço Nacional de Saúde (SNS) começou esta semana a ser testado e prevê que os doentes tenham um prazo de 48 horas para aceitar uma proposta de cirurgia sempre que o tempo de espera recomendado seja ultrapassado.
A medida está a ser implementada, numa fase piloto, no Instituto Português de Oncologia (IPO) de Lisboa e nas Unidades Locais de Saúde (ULS) de Coimbra e do Alto Ave. O objetivo é reduzir os tempos de espera para cirurgias e aumentar a eficiência na marcação de procedimentos.
De acordo com o novo sistema, os utentes que ultrapassem o tempo de espera recomendado receberão uma notificação com a proposta de cirurgia. Terão então dois dias para decidir se aceitam realizar a intervenção no local disponível no SNS ou numa unidade privada com convenção.
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Caso recusem três datas propostas, os doentes serão excluídos da lista de espera. Se aceitarem, recebem um código para marcar a cirurgia, avança a SIC Notícias.
A iniciativa insere-se nos esforços do Governo para melhorar o acesso e reduzir os tempos de espera na prestação de cuidados de saúde, sobretudo em áreas com maior pressão assistencial.
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