Com a chegada dos meses mais quentes, aumenta o risco de uma infeção pouco conhecida mas potencialmente grave: a doença de Lyme. Transmitida por carrapatos infetados com a bactéria Borrelia burgdorferi, esta doença pode passar despercebida nas fases iniciais e causar complicações sérias se não for tratada atempadamente.
Um dos primeiros sinais pode ser uma mancha vermelha na pele, geralmente com aparência em forma de “alvo”. Se verificar que a mancha aumenta e ultrapassa o tamanho de uma moeda, o ideal é consultar um médico. Este sinal pode indicar o início da infeção, que se não for travada, pode evoluir para problemas como dormência, paralisia muscular, dores articulares (nomeadamente nos joelhos e tornozelos) e até complicações cardíacas.
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A doença de Lyme — batizada em referência às cidades de Lyme e Old Lyme, nos EUA, onde foi identificada pela primeira vez em 1975 — não é contagiosa entre pessoas, sendo exclusivamente transmitida por carrapatos.
Segundo Kristina Huber, médica do Instituto de Infeção e Medicina Tropical da Clínica LMU de Munique, a bactéria entra no organismo durante a picada do carrapato. Os sintomas podem variar: “A pele é frequentemente afetada, mas também o sistema nervoso, as articulações e o coração podem ser atingidos”, pode ler-se na Forever Young.
O pico de incidência dá-se nos meses de junho, julho e agosto, período de maior atividade dos carrapatos. A melhor forma de prevenção continua a ser o uso de roupa protetora em zonas verdes e a verificação cuidadosa da pele após caminhadas ou atividades ao ar livre.
Caso note alterações na pele ou sintomas suspeitos após uma picada de inseto, procure ajuda médica — o diagnóstico precoce pode evitar complicações duradouras.
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