Justiça

Discussão por lixo acaba em agressão dentro da Junta de Freguesia

Notícias de Coimbra com Lusa | 51 minutos atrás em 26-12-2025

O presidente da Junta de Freguesia da Maceira, em Torres Vedras, fez queixa à GNR por insultos e agressões físicas que alegadamente recebeu de um membro da Assembleia de Freguesia, que negou as acusações.

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Fonte da GNR confirmou ter sido apresentada queixa por parte do autarca, João Marcelo (coligação ‘Unidos por Torres Vedras – PSD/CDS-PP/Volt), depois de, na semana passada, ter sido vítima de alegados insultos e agressões, em desentendimento de natureza pessoal.

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Segundo a fonte policial, depois de ter abordado um cidadão que estaria a colocar madeiras de forma indevida no contentor de resíduos indiferenciados, João Marcelo foi interpelado no interior da Junta de Freguesia por um familiar do cidadão em causa e membro da Assembleia de Freguesia (PS).

Na última Assembleia Municipal de Torres Vedras, o presidente da junta relatou “ter sido agredido por um membro da Assembleia de Freguesia” da Maceira que, dentro das instalações da junta, apesar de não ser dia de atendimento aos cidadãos, “insistiu” em falar consigo em “tom elevado e intimidatório” e a dirigir-se a si “de forma desrespeitosa”.

“Perante a continuação da pressão, informei-o que chamaria a GNR e tentei abandonar o local, tendo sido impedido de o fazer pelo mesmo indivíduo”, afirmou.

“Nesse momento aproximou-se de mim de forma ainda mais agressiva e apertou-me a cara, elevando o tom e exigindo que falasse com ele”, continuou.

“Consegui libertar-me e dirigir-me para o balcão de atendimento, mas a situação prolongou-se, com o mesmo a insistir que queria falar comigo de homem para homem, a sós e a proferir diversos impropérios”, acrescentou, o que levou à intervenção dos colaboradores da junta.

João Marcelo disse que sentiu medo e insegurança e que o episódio dificulta o exercício das suas funções ao “abalar a relação de confiança que deve existir entre eleitos”.

Contactado pela Lusa, o suspeito das alegadas agressões, que recusou ser identificado, negou os insultos, afirmando ter apenas “levantado a voz” para o presidente da junta.

Quando o presidente tentava chamar a GNR por telefone, confirmou que lhe “agarrou na cabeça” com as duas mãos, esclarecendo que o fez com o propósito de “olharem cara a cara um para o outro para conversarem e resolverem os assuntos”.

Os dois autarcas confirmaram que tinham deixado de falar um ao outro por diferendos durante a pré-campanha e a campanha para as eleições autárquicas de 12 de outubro.

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