Texto publicado ao abrigo da deliberação 131/2014 da Entidade Reguladora para a Comunicação Social, nos termos do artigo 26ª da Lei de imprensa,em conformidade com o artigo 27º, nº4 do mesmo diploma:
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*Exercício do direito de resposta após decisão da Entidade Reguladora para
a Comunicação Social notificada no passado dia 6 de Outubro de 2014, via
correio electrónico, conforme se anexa*.
Direito de Resposta
Mais de um ano volvido sobre a queixa por mim formulada junto da ERC contra
o denominado “jornal digital” NOTÍCIAS DE COIMBRA, aquela entidade
reguladora decidiu dar-me razão e obrigar este novo meio de comunicação
social a publicar o meu direito de resposta. Este “jornal” entendeu pôr em
causa a minha existência física pela simples razão de não ter gostado de
ler uma opinião livre exercida por mim na página do então candidato Manuel
Machado. Estranhando tal comportamento, digno dos que lutavam no plano
político a favor da então maioria PSD, este “jornal” publica um absurdo
texto sibilino, próprio da sua tacanhez provinciana e desrespeitador dos
mais básicos princípios jornalísticos, dando a entender que o texto por mim
publicado seria um texto produzido pela máquina partidária do candidato
Manuel Machado. Provada que está a minha existência, lamento que este “meio
de comunicação social digital” não perceba que o facto das notícias
hoje poderem ser colocadas *online* à velocidade da “luz” não exime os que
pretendem exercer a nobre função de informar de respeitar os mais básicos
princípios do bom jornalismo. A saber: i) antes de escrever convém procurar
documentação, acumular informações precisas apoiadas em factos; ii) Não
hesitar em contactar o visado; iii) não esquecer que os principais
atributos da informação com qualidade são a isenção, a correcção e a
confirmação de fontes credíveis e desinteressadas na notícia. Nada disto
foi respeitado. O que sucedeu foi a tentativa de lançar “bitaytes”
recolhidos na escuridão da noite e depois de um copo num bar da cidade.
Decidi levar o assunto até ao fim por um imperativo de consciência.
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Disse.
Alexandra Miguel Leitão
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Com cópia para a ERC, enviada com CC
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