Vincar publicamente a importância que têm os bombeiros para a sociedade foi o principal objetivo da Peregrinação Jubilar dedicada aos bombeiros da Região de Coimbra.
Duas décadas e meia depois do último Jubileu, os bombeiros da Região de Coimbra foram homenageadas pela Diocese de Coimbra.
Numa cerimónia que começou no Seminário Maior e passou, depois, por um desfile a pé até à Igreja da Sé Nova, foi neste espaço de culto que teve lugar a celebração da Eucaristia presidida pelo Bispo de Coimbra, D. Virgílio Antunes, e que contou com a presença de D. Américo Aguiar, capelão nacional da Liga dos Bombeiros Portugueses.
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Para o prelado, os bombeiros estão “no coração” dos portugueses e, como tal, a diocese pretendeu com este gesto fazer “o reconhecimento público do carinho que os cidadãos portugueses têm pelos bombeiros e que nós, concretamente, aqui na área da Diocese de Coimbra, temos por eles”.
Em entrevista ao Notícias de Coimbra, D. Virgílio Antunes salientou o facto da grande maioria das corporações serem voluntárias, ou seja, um gesto que a sociedade deve reconhecer, pois “nem tudo se paga, nem tudo se compra, nem tudo se vende”.
“Há gestos e há atos de generosidade que valem muito mais do que tantas outras realidades e, felizmente, os bombeiros também fazem esse trabalho de ajudar as pessoas a sair de si para ir ao encontro dos outros de forma voluntária e, portanto, com o único desejo de servir, de estar próximo de consolarem”, disse.
Veja o Direto NDC com D. Virgílio Antunes
Os bombeiros que faleceram desde o Jubileu de 2000 nas diversas corporações presentes nesta celebração religiosa também mereceram o devido reconhecimento da Diocese de Coimbra que, aproveitou, ainda para entregar uma fita evocativa do Jubileu 2025, a qual foi depois colocada no estandarte de cada corporação.
O Bispo de Coimbra entende que estes voluntários e profissionais devem ser chamdos de
“cuidadores da esperança dos seus irmãos e irmãs” e de “servidores da paz”, ao invés de “soldados da paz”, e “construtores ou cuidadores da consolação”.
Veja o Direto NDC com a Eucaristia na Sé Nova
Depois dos bombeiros, e até ao final do ano, estão previstos mais momentos de Jubileu com as Filarmónicas, dos jovens e das confrarias e irmandades existentes na Diocese de Coimbra.
“O jubileu dá esta oportunidade de a gente reconsiderar e rever aquilo que nós somos, aquilo que nós fazemos e os rumos da nossa vida”, afirmou D. Virgílio Antunes.
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