Apesar de ter sido anunciado para o Calhabé, o programa “Diabetes em movimento”, iniciado há uma semana, foi encafuado pela Câmara Municipal de Coimbra numa antiga cantina.
A Câmara Municipal de Coimbra (CMC) não prestou, esta manhã de sexta-feira 10 de outubro, os esclarecimentos requeridos à chefe da Divisão de Saúde por Notícias de Coimbra através da assessoria de imprensa da autarquia.
A 09 de Junho [de 2025], a edilidade divulgou que o evento ia ter como palco o Pavilhão Mário Mexia, adjacente ao Estádio Cidade de Coimbra.
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A campanha de promoção da saúde, assente em exercício físico e dirigida a pessoas com a diabetes tipo 2, resulta de uma parceria entre a câmara, Unidade Local de Saúde conimbricense e Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física da Universidade de Coimbra.
A participação é gratuita, mas requer referenciação médica ou de enfermagem por parte das Unidades de Saúde Familiar de Norton de Matos e Celas, revelou a Câmara Municipal.
“Diabetes em movimento” é um programa de intervenção multi-institucional e multidisciplinar, coordenado a nível nacional pela Direção-Geral da Saúde (DGS) através do Programa Nacional para a Promoção da Actividade Física e do Programa Nacional para a Diabetes.
Há quatro meses, a autarquia assinalou a existência de mais de um milhão de pessoas afectadas em Portugal pela diabetes tipo 2, sublinhando que “a prática regular de actividade física é um dos pilares fundamentais do tratamento, contribuindo para o controlo glicémico, a redução do risco cardiovascular e a melhoria da qualidade de vida”.
Ao colocar o evento numa antiga cantina da Casa Municipal da Cultura (rua de Pedro Monteiro), a autarquia levou o NDC a questionar a chefe de divisão camarária Susana Marcelino se aquele espaço possui o requisito de área mínima (150 metros quadrados) estabelecido pela Direção-Geral da Saúde.
A avaliar pela informação veiculada por alguns dos participantes no programa, a superfície disponível para o efeito fica aquém da referida área e padece do defeito de não ser completamente ampla.
Acresce que, aparentemente, será difícil acomodar naquele espaço mais do que a dúzia de pessoas a frequentar em Coimbra o programa “Diabetes em movimento”.
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