Com tantas opções nas prateleiras dos supermercados, escolher o óleo mais saudável para cozinhar pode ser um desafio. Nem todas as gorduras se comportam da mesma forma no organismo: algumas aumentam o colesterol, enquanto outras ajudam a reduzi-lo.
De acordo com Nita Forouhi, professora de Saúde e Nutrição da População na Universidade de Cambridge, os óleos vegetais e de girassol continuam a ser boas opções, apesar das críticas que enfrentam por serem considerados ultraprocessados ou inflamatórios.
“Contêm apenas 5 a 10% de gorduras saturadas e são ricos em gorduras mono e polinsaturadas, incluindo ómega 3 e 6, essenciais para o cérebro e o coração”, explica a investigadora à BBC.
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Além de saudáveis, são também opções económicas para uso diário, sobretudo quando substituem manteiga ou banha, que têm níveis elevados de gordura saturada.
Durante anos vista como inimiga da saúde, a margarina moderna surge agora com melhor reputação. Segundo Forouhi, o produto contém atualmente “quase zero” gorduras trans e pode até ajudar a reduzir o colesterol LDL — o chamado “mau colesterol”.
Ainda assim, a professora sublinha que a manteiga não precisa de ser banida da alimentação: “Se adora manteiga na torrada, pode continuar a usá-la, mas alterne com óleos vegetais, que têm menos gordura saturada”, recomenda.
O azeite virgem extra é rico em antioxidantes e compostos benéficos, mas queima facilmente a altas temperaturas. Por isso, é mais indicado para temperar saladas ou finalizar pratos, e não para fritar.
Para frituras, como batatas ou panados, a professora sugere óleo de girassol ou vegetal, que resistem melhor ao calor intenso.
De forma geral, a especialista recomenda: óleo de girassol ou vegetal, azeite virgem extra, pela qualidade e sabor, óleos com ponto de fumo elevado (girassol ou vegetal), e óleos como o de coco ou abacate são boas opções para pratos frios, embora não ofereçam os mesmos benefícios do azeite.
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