Crimes

Detidas malfeitoras que fingiam ajudar passageiros para as roubar

Notícias de Coimbra com Lusa | 2 horas atrás em 27-10-2025

A PSP deteve duas mulheres que fingiam ajudar alguns utilizadores do metropolitano de Lisboa na compra de bilhetes, memorizando os códigos dos cartões multibanco, para depois as furtarem.

Em comunicado, o Comando Metropolitano de Lisboa da PSP refere que as duas mulheres, de 16 e 21 anos de idade, foram detidas em flagrante na semana passada, na freguesia de Santa Maria Maior, e ficaram em prisão preventiva.

As mulheres são suspeitas da prática dos crimes de furto qualificado, furto simples, abuso de cartão de pagamento e falsificação de documentos.

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As mulheres circulavam nas linhas do Metropolitano de Lisboa, aproximavam-se das máquinas automáticas de venda de bilhetes, oferecendo ajuda aos utilizadores para efetuar a compra ou o carregamento dos títulos de transporte.

Durante esse processo, aproveitavam para identificar potenciais vítimas, memorizando o código PIN dos cartões de pagamento, sempre que este era o método utilizado.

Posteriormente, seguiam as vítimas nas viagens de metro e, no momento mais oportuno, furtavam-lhes as carteiras, com os respetivos cartões de pagamento utilizados momentos antes, descreve a polícia.

Na posse dos cartões e conhecendo os respetivos códigos PIN, dirigiam-se a estabelecimentos comerciais onde adquiriam bens eletrónicos, peças de vestuário ou serviços de beleza e estética.

A PSP explica que era comum efetuarem estas compras através da aquisição de cartões-presente, que posteriormente usavam, dias depois, em diversas lojas espalhadas pela cidade de Lisboa.

As mulheres foram detidas na passada quinta-feira, no momento em que efetuavam a compra de dois telemóveis, no valor de 1.249 euros cada, recorrendo a cartões de pagamento furtados naquele mesmo dia, na estação de metro da Baixa-Chiado, pertencentes a um turista.

Como resultado dos furtos e do consequente uso dos cartões de pagamento foi apurado um prejuízo total estimado em cerca de 14.000 euros, distribuído por seis vítimas.

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