Região

Despiste violento faz rebentar tanques de gasóleo de pesado em Condeixa

NOTÍCIAS DE COIMBRA | 44 minutos atrás em 17-12-2025

Um camião de mercadorias despistou-se e incendiou-se esta quarta-feira, 17 de dezembro, no IC2, na zona da Arrifana, concelho de Condeixa-a-Nova, provocando fortes constrangimentos no trânsito e mobilizando vários meios de emergência.

O alerta foi dado às 15:27, conforme explicou o comandante dos Bombeiros Voluntários de Condeixa, Tiago Picão. “Recebemos um alerta para um despiste de um veículo pesado, seguido de incêndio, no sentido sul–norte”, afirmou.

À chegada dos meios de socorro, o condutor já se encontrava fora da viatura. “Foi deslocada uma ambulância e um veículo de desencarceramento, mas verificámos que não havia feridos encarcerados. O condutor estava já fora do veículo”, explicou o comandante.

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O homem, de 39 anos, sofreu ferimentos. “Tinha ferimentos ligeiros na cabeça e num pé e foi transportado pelos meios aos Hospitais da Universidade de Coimbra”, acrescentou Tiago Picão.

Segundo o responsável, o veículo encontrava-se já em chamas à chegada das equipas. “O veículo pesado entrou em despiste por motivos que ainda serão apurados e acabou por incendiar-se”, referiu, sublinhando que, por sorte, “no momento do despiste não circulava qualquer viatura no sentido contrário”.

O comandante explicou ainda que o incêndio foi agravado pelo combustível transportado pelo próprio camião. “Um veículo pesado pode transportar mais de mil litros de gasóleo. Os tanques rebentaram com o impacto e houve derrame incendiado, que foi combatido e posteriormente contido”, disse.

Após o combate às chamas, foi necessário proceder à recolha do combustível derramado. “Foi chamada a Companhia de Sapadores Bombeiros de Coimbra, responsável por situações com matérias perigosas, que recolheu o gasóleo para bidões, a serem posteriormente removidos por uma empresa indicada pela seguradora”, esclareceu.

No local estiveram Bombeiros Voluntários de Condeixa e de Soure, Bombeiros Sapadores de Coimbra, a GNR e a Infraestruturas de Portugal, num total de cerca de 20 operacionais e vários veículos. “Foi um trabalho complexo e demorado”, admitiu o comandante.

Quanto à remoção do camião, Tiago Picão explicou que ainda não existe uma previsão. “Trata-se de uma zona de difícil acesso. A remoção será coordenada pela seguradora e pela empresa proprietária do veículo”.

O trânsito no IC2 esteve condicionado, com circulação alternada numa única faixa, devido aos trabalhos de combate ao incêndio, rescaldo e limpeza da via.

As causas do despiste continuam sob investigação pelas autoridades competentes.

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