A desflorestação na Amazónia caiu 11,08% num ano, segundo dados hoje divulgados pelo Governo do Brasil, que vai acolher de 10 a 21 de novembro a Conferência das Nações Unidas para o Clima (COP30), precisamente na amazónia brasileira.
De acordo como relatório anual do Projeto de Monitorização do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes), considerado o mais preciso para medir as taxas anuais, 5.796 quilómetros quadrados de floresta foram destruídos entre agosto de 2024 e julho de 2025, em comparação com 6.288 quilómetros quadrados no período homólogo.
Os dados do Prodes foram medidos entre agosto de 2024 e julho de 2025, sendo que o período de chuvas na região amazónica ocorre de dezembro a maio.
PUBLICIDADE
Trata-se do quarto ano consecutivo de reduções na desflorestação e do melhor resultado dos últimos onze anos.
Cerca de 60% da desflorestação corresponde ao corte raso da vegetação, enquanto 38% se deve à degradação da vegetação, resultante dos incêndios florestais.
O processo de degradação tem registado uma tendência ascendente e, no último ano, afetou 2.203 quilómetros quadrados de floresta.
A COP30 decorrerá no estado do Pará, cuja capital, Belém, é a região mais afetada.
Segundo o relatório, o estado do Pará foi responsável por 36,2% da desflorestação na Amazónia brasileira, o equivalente a 2.098 quilómetros quadrados, ainda assim uma queda de 12,4% em relação ao período anterior.
O único estado amazónico onde a situação se agravou foi Mato Grosso, o maior produtor agropecuário do país, onde a desflorestação disparou 25%, atingindo 1.572 quilómetros quadrados.
O Ministério do Ambiente atribuiu o mau resultado de Mato Grosso aos incêndios que afetaram a região no final do ano passado.
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
 
 
									   
			 
			 
			 
			 
			 
			 
			 
			 
			 
			 
			