Em comunicado, o instituto do Porto esclarece que o projeto, intitulado Thermaltrace e liderado pelo grupo de investigação BioMark, surge no âmbito da Agência Nacional de Inovação (ANI).
O objetivo do projeto é colocar no mercado “embalagens com sensores termocrómicos” que permitam a monitorização da temperatura das bebidas no seu interior.
“O material da embalagem dos produtos alimentares constitui seguramente o elemento mais crítico quando falamos da qualidade e segurança que devemos assegurar ao longo do seu tempo de vida, incluindo o trajeto desde a produção ao consumidor”, salienta o ISEP.
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Com este projeto, os investigadores pretendem integrar em latas de alumínio sensores termocrómicos – irreversíveis e reversíveis – para “assegurar a qualidade a segurança do produto”.
De acordo com o instituto, os sensores irreversíveis vão permitir “indicar inequivocamente” se o produto foi ou não exposto a temperaturas indevidas e por quanto tempo superior ao admissível.
Já os sensores reversíveis vão possibilitar identificar a temperatura atual do produto, através da coloração da etiqueta.
O ISEP destaca que o conceito será utilizado para acondicionamento de leite fresco, uma “aplicação inovadora no mercado”, permitindo assegurar a “qualidade” do produto, assim como a sua temperatura instantânea.
“Os sensores desenvolvidos no projeto Thermaltrace são um indicador inequívoco da qualidade e segurança do leite quando este chega ao consumidor final”, afirma o instituto, acrescentando que o projeto vai propor uma “embalagem inteligente e 100% reciclável”.
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