O Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF) vai abrir uma investigação ao descarrilamento do elevador da Glória, em Lisboa, que hoje causou vítimas mortais e vários feridos, alguns com gravidade.
“O GPIAAF irá abrir uma investigação [ao acidente], mas devido à limitação de meios [humanos] na área ferroviária, apenas amanhã de manhã [quinta-feira] iniciará a recolha de evidências no local”, adiantou à agência Lusa fonte deste organismo público.
Fonte do setor ferroviário disse à Lusa que, desde agosto de 2023, que o GPIAAF apenas dispõe de um investigador para este setor.
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Segundo a mesma fonte, desde março deste ano, que este organismo aguarda que o processo de admissão de um segundo investigador tenha autorização por parte do ministério das Finanças.
A PSP confirma a existência de vítimas mortais no descarrilamento do elevador da Glória, em Lisboa, hoje ao fim da tarde, mas não específica o número de mortos.
Numa nota, o Presidente da República “lamenta profundamente o acidente ocorrido esta tarde com o elevador (funicular) da Glória, em Lisboa, em particular as vítimas mortais e os feridos graves, bem como os vários feridos ligeiros”.
O elevador da Glória, em Lisboa, descarrilou esta tarde, pelas 18:04, na Calçada da Glória.
Meia hora depois, em declarações à Lusa, a diretora municipal da Proteção Civil, Margarida Castro Martins, indicou que há registo de 20 pessoas envolvidas, dois feridos em estado crítico, cinco ligeiros e vários encarcerados.
De acordo com a página da Autoridade Nacional de Emergência e proteção Civil, pelas 19:30, estavam no local 62 operacionais e 22 viaturas.
O elevador da Glória é gerido pela Carris, liga os Restauradores ao Jardim de São Pedro de Alcântara, no Bairro Alto, num percurso de cerca de 265 metros e é muito procurado por turistas.
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