Coimbra

Depois de Coimbra TUMO deverá abrir em Lisboa em 2025

Notícias de Coimbra com Lusa | 1 ano atrás em 20-09-2023

 O segundo centro de tecnologias digitais e criativas TUMO deverá abrir em Lisboa, estando previsto começar a funcionar, “no máximo, em janeiro de 2025”, disse hoje à agência Lusa o diretor da Tumo Portugal.

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Em Portugal, além de Lisboa, também as cidades do Porto, de Braga e de Matosinhos vão acolher o projeto.

“Em Lisboa temos quase fechado o local. Assim que esteja [acordado o local para alocar o centro] e possamos começar a obra, eu diria que podemos começar [a funcionar] no prazo de um ano. Tinha alguma esperança que pudesse ser em setembro/outubro do próximo ano”, previu o diretor da Tumo Portugal, Pedro Santa Clara.

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Mas, “no máximo, em janeiro de 2025 vamos abrir em Lisboa”, adiantou Pedro Santa Clara, que falava hoje, em Coimbra, à margem da assinatura de um protocolo de colaboração da promotora do projeto com a Universidade de Coimbra.

O primeiro centro TUMO em Portugal, localizado no antigo edifício dos Correios, Telégrafos e Telefones (CTT), na Baixa de Coimbra, vai ser inaugurado no dia 28 de setembro e as atividades educativas arrancam a 02 de outubro.

No projeto, haverá cerca de 30 académicos responsáveis pela aprendizagem das crianças e jovens, com idades entre os 12 e os 18 anos, que irão desenvolver projetos em áreas como a modelação 3D (três dimensões), animação, jogos, cinema ou robótica, entre outros, de forma gratuita.

“Até agora tivemos mais de 2.000 candidatos. No primeiro ano vamos arrancar com 1.050 alunos. No segundo ano vamos chegar à capacidade de 1.500. Praticamente um quarto dos jovens de Coimbra, desta cidade, candidataram-se ao TUMO”, frisou.

“A Universidade irá certamente olhar para aquilo que vai ser feito. Aquilo que for feito e, na nossa opinião, tiver êxito será incorporado naquilo que nós fazemos diariamente. Por outro lado, acredito que estudantes jovens que passem pelo Tumo adquiram um conjunto de hábitos que depois estranharão se a Universidade não os incorporar”, sublinhou o reitor da Universidade de Coimbra, Amílcar Falcão.

Por isso, a ideia é aprender estas dinâmicas que vão ser criadas no projeto, de modo que a Universidade possa adaptar-se atempadamente, frisou.

O investimento, que é de sete milhões de euros para os próximos quatro anos, é promovido por um conjunto de empresas ligadas a Coimbra e fundações nacionais, com o objetivo de promover o desenvolvimento da próxima geração: Altice Portugal, BPI/Fundação ‘la Caixa’, Critical Software, Fundação Calouste Gulbenkian, Fundação Santander, Licor Beirão, Oxy Capital, Paulo Marques e Pedro Bizarro (fundadores da Feedzai) e a Câmara Municipal de Coimbra.

Segundo Pedro Santa Clara, Barcelona e Málaga, em Espanha, também vão ter um centro TUMO.

No caso de Málaga o espaço para alocar o centro já está encontrado, enquanto no caso de Barcelona ainda não.

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