Saúde

Demora 10 minutos a comer? O corpo é que vai pagar a fatura

NOTÍCIAS DE COIMBRA | 2 meses atrás em 30-04-2025

Se costuma devorar as refeições como se estivesse numa corrida contra o tempo, talvez seja altura de abrandar. Comer demasiado depressa pode parecer um mal menor nos dias apressados, mas os efeitos no organismo são mais sérios do que aparentam.

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Especialistas alertam que o estômago demora cerca de 20 minutos a comunicar ao cérebro que já está satisfeito. Se terminar a refeição em metade desse tempo, é provável que continue a comer mesmo sem necessidade, acabando por ingerir mais calorias do que o corpo precisa — e, a médio prazo, isso pode traduzir-se em aumento de peso.

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Mas os riscos não se ficam pela balança. Mastigar menos, consequência direta de comer depressa, atrasa a digestão e pode causar desconforto, sensação de enfartamento, ou até episódios de engasgamento. O hábito também favorece a entrada de ar no sistema digestivo, o que pode originar inchaço e indigestão.

Para contrariar o impulso de comer à pressa, pequenas mudanças podem fazer a diferença: desligar o telemóvel ou a televisão durante as refeições, usar talheres mais pequenos, fazer pausas regulares para beber água, ou até tentar comer com a mão não dominante para reduzir o ritmo, indica a RFM.

No fundo, trata-se de reaprender a estar presente à mesa. Mastigar bem, saborear a comida e dar tempo ao corpo para sinalizar quando é altura de parar. Porque, no que toca à saúde, pressa não é boa conselheira.

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