Coimbra

Degradação e interdição deita abaixo comércio na Rua Direita em Coimbra

Notícias de Coimbra | 6 meses atrás em 27-10-2023

É proibido circular entre a Praça 8 de Maio e a Via Central, entre os números 22 e 33 da Rua Direita, numa área onde a degradação dos edifícios é acentuada e antiga.

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A decisão foi tomada pela Câmara Municipal, após uma ação de fiscalização aos edifícios privados desta rua, na qual foi detetada a iminência de queda de objetos da respetiva fachada nos edifícios situados entre o número 22 e o número 33, assim a autarquia decidiu determinar o corte de circulação nessa área, de forma a garantir a segurança de todos os que utilizam a via pública.

Já não é a primeira vez que isto acontece. Recorde-se que a circulação pedonal esteve condicionada nesta zona, enquanto decorreram os trabalhos de demolição do corpo tardoz da denominada “Casa Aninhas”.

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Com estas interdições “o comércio foi totalmente abaixo”, salienta o proprietário do Mercado Território Brasil.
Andrews Oliveira acrescenta que “as pessoas que estão na Praça 8 de Maio ficaram sem acesso” ao estabelecimento desta artéria.

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A poucos metros da zona que está vedada, decorre a obra do Sistema de Mobilidade do Mondego, com a reconstrução de vários imóveis e a construção do edifício-ponte, com frente para a Rua da Sofia, que irá permitir a passagem do Metrobus, bem como a construção da estação “Câmara”.

“As obras incomodam, mas no futuro a instalação da estação do metro é uma mais valia para a zona, até porque esta via vai tornar-se principal via de acesso da Fernão Magalhães para a Praça da República”, lembra o dono do Mercado Território Brasil.

A presidente da Agência para a Promoção da Baixa de Coimbra defende que “quanto mais depressa este problema for resolvido, mais depressa esta rua vai ser ativadora de toda a baixa”.

Assunção Ataíde lembra que “as más condições já têm alguns anos, estando agora limitada”.

Para a líder da associação “a Rua Direita tem sido muito ativa”,  admitindo que há duas paisagens nesta artéria, uma que faz lembrar um cenário de guerra, sombrio e uma outra bem arranjada e iluminada.

“Há pessoas que dizem que a Rua direita é assustadora, mas eu digo que é só assustadora à entrada, porque se passarem o primeiro impacto, vêem uma rua com luz, uma rua aberta”, salienta.

A presidente da APBC frisa que “é urgente que a ligação da Praça 8 de Maio à Via Central seja executada o mais rapidamente possível”.

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