Saúde

Declarado morto, acorda durante extração de órgãos

NOTÍCIAS DE COIMBRA | 2 horas atrás em 25-09-2025

Em outubro de 2021, Anthony “TJ” Hoover II, de 36 anos, foi levado à pressa para o Baptist Health Richmond, no Kentucky, nos EUA, após uma overdose de drogas.

Durante o atendimento, Hoover sofreu uma paragem cardíaca e os médicos não encontraram sinais vitais nem atividade cerebral, declarando-o em morte cerebral.

Seguindo os protocolos para doadores de órgãos, a equipa médica preparou Hoover para a doação de órgãos. No entanto, cerca de uma hora após o início do procedimento, os cirurgiões interromperam abruptamente a operação: Hoover começou a debater-se na mesa de cirurgia. Segundo uma especialista, a vítima parecia viva e até tinha lágrimas nos olhos, levando dois médicos a recusarem prosseguir com a extração, relata a Popular Mechanics.

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Hoover sofreu complicações graves e de longa duração na memória, mobilidade e fala devido à overdose, mas acabou por sobreviver. Foi posteriormente entregue aos cuidados da irmã, e o episódio levantou questões inquietantes sobre o que realmente acontece entre a vida e a morte.

Casos como o de Hoover não são isolados. Existem relatos de pessoas que acordaram em caixões, ou que experienciaram luzes brilhantes e vozes de familiares falecidos durante momentos de morte aparente. Estudos recentes indicam que o cérebro pode ter explosões repentinas de atividade, mesmo após a morte, sugerindo que algumas experiências de quase morte (EQMs) podem representar tentativas finais do cérebro de se manter vivo.

O fenómeno desafia conhecimentos estabelecidos sobre a consciência e levanta questões importantes sobre protocolos médicos, incluindo a doação de órgãos. Muitos mistérios permanecem: porque o cérebro dispara ondas de alta frequência ao morrer? As pessoas em EQMs estavam realmente mortas? E como estes eventos devem influenciar práticas médicas?

O caso de Hoover continua a intrigar investigadores e a desafiar o que sabemos sobre a linha entre vida e morte, abrindo espaço para novas pesquisas sobre a consciência e os últimos momentos da vida humana.

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