Coimbra

De Lisboa com amor (e rock): Pedro Pereira, o fã dos Guns N’ Roses com “Appetite for” Coimbra

NOTÍCIAS DE COIMBRA | 8 horas atrás em 06-06-2025

Chegou de véspera, tatuado com o icónico “Appetite for Destruction” e com um casaco repleto de bandas que já viu ao vivo. Pedro Pereira, fã incondicional dos Guns N’ Roses, não quis perder a oportunidade de ver a sua banda de eleição pela terceira vez — agora no Estádio Cidade de Coimbra.

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Pedro tem 22 anos, nasceu pouco depois do auge da banda, mas fala dos Guns N’ Roses com a convicção de quem os acompanha há décadas. “O Appetite for Destruction foi o clique. Aquele álbum que me fez perceber: eu gosto mesmo disto”, explicou, enquanto mostrava a tatuagem dedicada ao disco que o levou a aprender guitarra. “Sou guitarrista, e se não fosse o Slash, provavelmente não tocava guitarra”, confessa.

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Veio de Lisboa e passou a noite em casa de familiares em Cantanhede. “É a terceira vez que os vejo, estive nas duas passagens por Algés. São sempre três horas de concerto — e com a idade deles, isso tem de ser louvado”, elogia. Apesar de considerar que a saída de Slash abalou a banda, acredita que o seu regresso foi essencial para a nova vida do grupo. “Os projetos a solo do Slash também foram bons. Criativamente, até foi uma fase positiva para ele.”

Sobre a liderança de Axl Rose, Pedro é direto: “É fácil vê-lo como o patrão da banda. Desde os Illusions que se nota essa atitude. Ele desenhou os Guns muito à imagem dele.”

É a sua primeira vez num concerto em Coimbra, mas não esconde a curiosidade sobre o estádio como espaço de espetáculos: “Gosto muito de concertos em estádio. Temos muitos espaços assim pelo país e devíamos aproveitá-los melhor. Nem tudo precisa de ser em Lisboa.”

Quanto ao concerto, espera surpresas na setlist. “Gosto quando há alterações de espetáculo para espetáculo. Acho muito mais interessante do que saber de antemão o que vai ser tocado.” Entre os clássicos obrigatórios como Sweet Child of Mine ou Welcome to the Jungle, Pedro gostaria de ouvir raridades como Don’t Damn Me, Pretty Tied Up ou Bad Obsession.

Apesar de alguns rumores em torno dos músicos terem passado por lojas locais com guitarras típicas de Coimbra, Pedro é cético quanto a eventuais surpresas em palco: “Acho que foi mais um gesto de respeito cultural. O Richard Fortus gosta de música tradicional e procuraram saber mais sobre os instrumentos locais.”

No fim, Pedro espera levar de Coimbra não só a memória de mais um concerto épico, mas também a vontade de regressar com tempo. “Já cá estive várias vezes de passagem. Mas gostava de voltar com calma, conhecer bem a cidade. É linda.”

Às 17:30, quando se abrirem as portas do Estádio Cidade de Coimbra, Pedro será um dos muitos fãs prontos para mais uma noite inesquecível com a banda que, como diz, “foi o início de tudo”.

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