Alerta foi dada pelo vereador da coligação Juntos Somos Coimbra, Celso Monteiro.
As matilhas de cães errantes estão a preocupar os moradores e utilizadores de espaços como o Polo II da Universidade de Coimbra e Instituto Pedro Nunes (IPN).
Segundo o vereador da coligação Juntos Somos Coimbra, Celso Monteiro, “estes animais — alguns deles, possivelmente descendentes de cães abandonados — representam riscos claros para a segurança das pessoas; para animais domésticos que são passeados na via pública e para a segurança rodoviária, devido ao atravessamento inesperado de estradas”.
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Na intervenção, foi dito que já há relatos de “comportamentos agressivos por parte destas matilhas, sobretudo quando se sentem que o seu território foi invadido ou ameaçado ou estão a proteger ninhadas”.
“As pessoas pedem ajuda. Contactam a Câmara, o Canil, a Polícia. E ainda assim a resposta é quase sempre a mesma: não há meios, o canil está cheio, não conseguimos agir de imediato. De mencionar que algumas referem inclusive nalguns fóruns que ponderam fazer justiça pelas próprias mãos, uma cidade que se preze não pode chegar a este nível de insegurança”, referiu.
Apesar do alerta, o vereador da Iniciativa Liberal defende a criação de “um plano municipal de intervenção rápida para matilhas errantes, sabendo que já existe um plano de expansão do canil municipal”.
Nesse plano, devem existir “equipas treinadas, protocolos claros com as forças de segurança e um sistema eficiente de resposta a alertas da população”. “As matilhas não podem circular dias ou semanas sem ação porque “não há meios””, concluiu.
O vereador com a pasta do Canil e Gatil Municipal, Miguel Antunes, respondeu que o tema das matilhas será tratado numa reunião agendada para quinta-feira, 11 de dezembro, com a responsável desta área.
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