O spam telefónico tem-se tornado, nas últimas semanas, numa das maiores fontes de frustração para muitos portugueses. Apesar da existência de legislação que regula este tipo de contactos, as chamadas comerciais não solicitadas continuam a proliferar, causando incómodo diário.
Curiosamente, muitas vezes somos nós próprios, sem nos apercebermos, a dar autorização para receber este tipo de chamadas. Aceitar termos e condições ou “aceitar tudo” ao navegar em sites ou usar aplicações pode incluir permissões para sermos contactados por telefone, algo que passa despercebido na pressa do momento.
Além disso, há empresas que continuam a recorrer a métodos agressivos, como sistemas automáticos que marcam números aleatórios para tentar vender produtos ou serviços, mesmo sabendo que a prática é ilegal.
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Hoje em dia, os smartphones modernos ajudam a identificar chamadas suspeitas, mostrando avisos como “possível spam”. Apesar disso, a curiosidade leva muitos a atender estas chamadas, que geralmente envolvem promoções, campanhas exclusivas ou convites para subscrição, alerta a Leak.
Mas atenção: desligar imediatamente ao detectar uma chamada de spam pode não ser a melhor estratégia. Especialistas em segurança digital alertam que muitas destas chamadas são geradas por sistemas automatizados de inteligência artificial e não por humanos. Desligar rapidamente pode, em alguns casos, confirmar ao sistema que o número está ativo, incentivando ainda mais chamadas.
Por isso, o conselho é manter a calma e evitar uma reação impulsiva. Analisar o conteúdo da chamada com cuidado pode ajudar a minimizar o volume de spam e evitar dar pistas que estimulem mais contactos indesejados.
Em suma, a luta contra o spam telefónico passa não só por legislação e tecnologia, mas também por uma maior atenção do utilizador ao navegar e interagir no mundo digital.
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