“Crueldade reiterada e grave contra animais silvestres no canil municipal de Coimbra”

O Grupo Gatos Urbanos “denuncia a prática de crueldade reiterada e grave contra animais silvestres no canil municipal, praticada pelo denominado serviço médico veterinário municipal”.
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Em comunicado enviado a Notícias de Coimbra o Grupo Gatos Urbanos afirma que “Tais práticas consistem no aprisionamento em jaulas, durante mais de duas semanas, de gatas silvestres capturadas na zona de Vila Pouca do Campo, alegadamente à espera que a S.ra Veterinária acabe o período de baixa para as operar”.
Segundo o grupo, No dia 9 de março, estes e outros animais foram capturados naquela povoação, para satisfazer um reclamante que não gosta de animais e pediu a sua retirada.
No dia 13, “um protetor desses gatos, estranhando a ausência dos mesmos, contactou o “canil” e foi-lhe confirmado que os animais estavam aprisionados. Coincidência ou não, os 6 gatos machos foram devolvidos na sequência desta reclamação, mas as gatas fêmeas continuam enjauladas à espera da morte ou da alta e regresso ao trabalho da senhora médica”.
“Todos os que conhecem o comportamento dos animais silvestres sabem o enorme sofrimento dum animal quando é feito prisioneiro e mantido em cativeiro durante mais de dois dias. Estes estão há 16. Desnecessária e estupidamente, pois não deveriam ter sido capturados se não havia solução médica para a sua esterilização” lembra a organização liderada por Jorge Gouveia Monteiro.
Esta prática do canil municipal confirma aquilo que o Grupo Gatos Urbanos tem repetidamente afirmado sobre a irresponsabilidade e crueldade do canil municipal de Coimbra. E também a irracionalidade de uma política cega de recusa de cooperação com as associações de proteção animal do Município: estas gatas poderiam já estar esterilizadas e em liberdade no seu habitat se o Município praticasse a cooperação com o movimento associativo, acusa.
O Grupo Gatos Urbanos “exige a confirmação de que estes animais estão vivos e oferece-se para proceder à sua esterilização e devolução, sem quaisquer encargos para o Município”.
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