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Critical Software desafia estudantes a trabalharem com tecnologia de última geração

Notícias de Coimbra com Lusa | 2 anos atrás em 14-07-2022

O uso de tecnologia de última geração, o desenvolvimento de protótipos que permitem transformar áudio e vídeo em texto ou o controlo de um guerreiro virtual através da mente são objetivos de uma iniciativa para estudantes, em curso na Critical Software.

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A empresa, sediada em Coimbra, está a promover, esta semana, a Innovation Experience, através da qual alunos do ensino superior são desafiados “a puxar pelo seu espírito criativo” e a “trabalhar em desafios do mundo real usando tecnologia de última geração”, disse à agência Lusa Filipe Simões, porta-voz da Critical Software.

Em concreto, aos 15 estudantes de áreas diversas de engenharia que participam na iniciativa da empresa tecnológica foram propostos quatro projetos, em que têm de ajudar a desenvolver protótipos e aplicar diversos componentes de software, fazendo uso de tecnologias como a inteligência artificial, realidade aumentada, realidade virtual ou a chamada ‘internet das coisas’ (que permite ligar diversos equipamentos entre si).

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Um dos projetos, ainda em fase inicial e que Filipe Simões, Innovation Catalyst da Critical Software, classificou de “muito interessante”, permitirá, por exemplo, a jornalistas, passar gravações áudio e vídeo para texto “de forma automática”.

“Se tivermos uma gravação ou um extenso conjunto de dados, por exemplo, com muitas expressões particulares, é possível traduzir esse trabalho para uma peça escrita, automaticamente, e depois fazer a análise desse texto. No fundo, estamos a usar algoritmos para extrair a informação mais relevante de uma entrevista que pode ser muito longa, desenvolvendo um software com essa finalidade”, explicou Filipe Simões.

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O responsável da Critical Software confirmou que este projeto utiliza inteligência artificial, uma tecnologia “que para muitas pessoas é um chavão, mas que dá ferramentas para fazer coisas que, ainda há poucos anos, pareciam perfeitamente inalcançáveis”, observou.

Um outro projeto que, de acordo com Filipe Simões, “empolgou” os participantes, quer pela surpresa, quer pela novidade das tecnologias incorporadas, é o Virtual Jedi, “uma fusão entre a inovação da Critical Software e o universo Star Wars”.

Trata-se de um dispositivo “que consegue ler ondas cerebrais e o objetivo é, só com o poder da mente, controlar um guerreiro jedi num ambiente virtual”, afirmou.

Filipe Simões adiantou que na análise e tratamento das ondas emitidas pelo cérebro humano “há muita inteligência artificial envolvida, para perceber que sinais fazem o quê e o que significam”.

“Umas ondas significam uma coisa e outras outra, mas este projeto permite, com uma certa aprendizagem relativamente rápida, controlar ambientes virtuais sem tocar em nada, em nenhum equipamento”, enfatizou.

Outros dois projetos propostos aos alunos participantes na Innovation Experience passam por um alimentador automático para animais de estimação, que pode ser controlado remotamente, ou uma bicicleta estática que leva o ‘ciclista’ a passear por ambientes virtuais, fazendo uso de realidade virtual e com a possível adaptação de sensores variados que permitem registar a velocidade ou o tempo de percurso e, até, transformar o programa num jogo digital.

A Innovation Experience está integrada no Summer Camp, o programa de estágios da Critical Software que ajuda jovens universitários a ter o seu primeiro contacto com o mundo do trabalho e que, este ano, recebeu cerca de 350 candidaturas.

Os jovens participantes são acompanhados, em permanência, por um grupo de mentores, engenheiros da Critical Software e, para além das tecnologias de última geração, têm igualmente contacto com as diversas áreas – espaço, aviação, carros, comboios, saúde, banca, comercio eletrónico ou energia, entre outras, disseminadas por três divisões distintas – para as quais trabalham cerca de 1.200 colaboradores da empresa de software ‘crítico’ (que não pode falhar).

“É ótimo vê-los entusiasmados, porque tudo isto pode ser desenvolvido a vários níveis, desde uma solução mais pequena, até outras mais complexas. E que melhor para os empolgar sobre aquilo que pode ser a sua vida futura do que a inovação enquanto ferramenta que usamos no dia-a-dia para resolver problemas”, resumiu Filipe Simões.

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