Exposições
Crise académica de 1962 é o ponto de partida para uma exposição no Convento São Francisco (com vídeos)
A partir de dia 10 de dezembro e até 25 de abril de 2023, o Convento São Francisco recebe a exposição “Primaveras Estudantis: da crise de 1962 ao 25 de Abril”, que integra as comemorações dos 50 anos do 25 de Abril. A entrada é livre e a mostra junta fotografias, desenhos, folhetos, caricaturas, sons e filmes.
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Organizada pela Comissão Comemorativa 50 Anos 25 de Abril, a mostra é coordenada por Álvaro Garrido, professor de História da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, que levou dois anos e meio a reunir todo o material.
A exposição vai estar em exibição de segunda-feira a quarta-feira, das 15h às 20h, em três espaços: Sala do Capítulo, Galeria Pedro Olayo e Corredor do piso 0.
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“O objetivo é recordar o papel que os estudantes tiveram na construção das condições que levaram ao 25 de Abril e levar a história, a memória e o debate, não só sobre o passado, mas também sobre o futuro, a todo o país”, adiantou ao NDC Maria Inácia Rezola, comissária executiva da Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril, na sessão de apresentação que decorreu esta quarta-feira, 30 de novembro.
A exposição começou por estar patente em Lisboa e, depois de Coimbra, estará em Gaia.
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O Município de Coimbra preparou ainda uma programação associada a estas celebrações. Através da oficina “Uma crise por uma palavra”, os estudantes das turmas do 9.º ano da Escola Secundária D. Duarte, Escola EB2, 3 de Inês de Castro e Escola EB2, 3 de Taveiro vão ser desafiados a reinventar as palavras, as fotografias e os manifestos daquele tempo.
Haverão também visitas encenadas de 50 minutos à exposição para as escolas do 1º e 2º ciclos: 13 de janeiro e 16 de fevereiro às 10h30 e 14h30, 17 de fevereiro às 10h30, 24 de abril às 10h30 e 14h30 e 14 de janeiro às 11h (sessão professores).
Em conjunto com a Rádio Universidade de Coimbra, de fevereiro a abril (datas ainda por anunciar), haverá formação radiofónica para alunos de escolas secundárias interessados em fazer rádio. Tem a duração de 10 sessões e o objetivo é de preparar os formandos para a realização de um trabalho final, que consiste num programa de rádio à volta das lutas estudantis, do passado ao presente. Esse programa, para além de conversa e música, incluirá também uma reportagem à volta do tema. Esta formação tem um limite máximo de 15 alunos.
Também para estudantes do ensino secundário de artes, serão realizadas sete oficinas para que reflitam sobre o impacto dos cartazes nas revoluções estudantis das décadas de 1960 e 1970 e colaborem no desenho de uma ferramenta digital para desenhar cartazes. Será de fevereiro a abril, com dias por anunciar.
Os mais novos terão ainda várias peças de teatro para assistir. “Cruzada das Crianças” na Blackbox do Convento São Francisco, dia 12 fevereiro às 16h para famílias e 13 de fevereiro às 10h30 e 14h30 para escolas e instituições. Outra peça é a “Má Educação”, no Grande Auditório, dia 25 de março às 16h.
O teatro “Candelabro” será apresentado dia 20 de abril às 10h e 14h30 para escolas e instituições, e 19h para o público em geral. Por fim, “Parlamento Grimm”, na Blackbox do Convento São Francisco, dia 21 de abril às 14h30 para escolas e instituições e dia 22 de abril às 16h para famílias.
Refira-se que uma vez por mês, ao domingo, há uma visita guiada à exposição “Primaveras Estudantis”: 18 de dezembro, 15 de janeiro, 12 de fevereiro, 12 de março e 23 de abril. O horário é às 15h30.
Numa coorganização com a Associação Académica de Coimbra serão realizadas (com datas por definir) um conjunto de conferências para recordar acontecimentos e os atores das lutas que estiveram na origem das crises académicas.
José Manuel Silva, presidente da Câmara Municipal de Coimbra, referiu que “estes tempos devem ser lembrados para que valorizemos o que temos hoje: a liberdade e a democracia”.
Veja os vídeos dos diretos do NDC:
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