Várias crianças de uma escola de Ponta Delgada, nos Açores, recorreram hoje às urgências do Hospital do Divino Espírito Santo por suspeita de intoxicação com raticida, mas já “tiveram alta clínica” e estão “com vigilância no domicílio”.
“Confirmamos que foram admitidas no Serviço de Urgência, crianças com suspeita de eventual intoxicação e que todas tiveram alta clínica com vigilância no domicílio”, referiu à agência Lusa uma fonte do gabinete de comunicação do Hospital do Divino Espírito Santo (HDES) de Ponta Delgada, na ilha de São Miguel.
O HDES não adiantou o número exato de crianças, mas segundo a edição ‘online’ do jornal Açoriano Oriental, cinco alunos da EB1/JI de São José, conhecida localmente como Escola da Vitória, foram hoje encaminhados para o hospital “por terem manuseado uma caixa de estação raticida, suspeitando-se que possam ter ingerido parte do seu conteúdo”.
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Miguel Gameiro, presidente do Conselho Executivo da Escola Básica Integrada Canto da Maia, entidade que gere a EB1/J de São José, referiu ao diário açoriano que lhe foi transmitido pela Associação de Pais que “cerca de cinco alunos, supostamente, viram um vídeo na Internet em que alguém dizia que o conteúdo daquelas caixas tinha sabor a morango e eles tiveram essa curiosidade e supostamente ingeriram parte desse conteúdo”.
Em comunicado enviado às redações, a Câmara Municipal de Ponta Delgada, esclareceu que, na tarde de hoje, foi realizada uma vistoria conjunta por uma equipa técnica municipal e pela empresa externa responsável pela instalação das estações raticidas nas escolas do concelho.
“Da verificação efetuada, constatou-se que a estação raticida instalada na EB1/JI de São José (Escola da Vitória) não apresenta qualquer indício de violação, encontrando-se inteiramente fechada e selada, conforme os procedimentos de segurança exigidos”, referiu.
De acordo com esta autarquia da ilha de São Miguel, durante a inspeção “foi igualmente confirmado que todo o produto raticida permanece no interior da caixa, devidamente acondicionado, não tendo havido qualquer acesso ou contacto com o exterior”.
A Câmara Municipal de Ponta Delgada indicou que continuará a acompanhar de perto o processo e a “garantir o rigoroso cumprimento de todas as normas de segurança nas instalações escolares”.
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