Coimbra

CpC questiona se José Manuel Silva está a pagar favores ao PSD com nomeação de Celeste Amaro

Notícias de Coimbra | 2 anos atrás em 10-02-2022

O Cidadãos por Coimbra (CpC) afirma que “a reorganização das chefias e serviços da Câmara Municipal de Coimbra está a ficar manchada por procedimentos inaceitáveis, que devem ser prontamente corrigidos”, referindo-se à recente nomeação da ex-deputada do PSD, Celeste Amaro, para a direção de programação do Convento S. Francisco. Num comunicado emitido hoje o movimento revela ainda que tem conhecimento de que uma dirigente de serviços municipais foi ameaçada por José Manuel Silva para deixar o cargo que desempenha há vários anos. 

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“José Manuel Silva deve esclarecer rapidamente se está a pagar favores ao PSD, se quer comandar pessoalmente a agenda do Convento, ou o que é que o fez mudar de ideias quanto à natureza jurídica futura do Convento S. Francisco”, refere uma nota do CpC enviada hoje ao Notícias de Coimbra.

“A nomeação da ex-deputada do PSD, Celeste Amaro, para a direção de programação do Convento S. Francisco interrompe o trabalho que vinha sendo feito e foi executada sem qualquer explicação, quer sobre a impossibilidade de prorrogar a aquisição de serviços em curso até à prometida criação da empresa municipal, quer sobre a prometida abertura de concurso”,  acrescenta o documento dizendo que “suscita a maior estranheza o facto de o anúncio da nomeação ter sido feito no dia seguinte àquele em que os dois órgãos municipais estiveram reunidos, apreciaram informações do Presidente da Câmara e nem uma palavra foi dita sobre o assunto”.

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No mesmo comunicado o movimento dá conta que “tomou ainda conhecimento de pelo menos um outro caso em que o próprio Presidente da Câmara, José Manuel Silva, convocou uma dirigente de serviços municipais para uma entrevista, a quem terá ameaçado de exoneração caso não aceitasse deixar o cargo que desempenha há largos anos com mérito e dedicação reconhecidos por todos, de todos os quadrantes”.

“O CpC exige que sejam imediatamente interrompidas tais práticas e que seja instaurado o ambiente de respeito pelos trabalhadores e trabalhadoras do Município, pela legalidade e pelas regras democráticas”, conclui o texto intitulado “Não vale tudo!”.

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