Francisca Sousa, 44 anos, de nacionalidade brasileira e residente em Tabuaço há cerca de um ano e meio, está desaparecida desde a noite de 20 de junho, e está a deixar familiares, amigos e vizinhos em choque.
O caso, envolto em mistério, está agora sob investigação da Polícia Judiciária, depois das buscas iniciais da GNR e dos bombeiros não terem surtido efeito.
Foi o patrão, Thomas Egger, proprietário do restaurante Tábua d’Aço, onde Francisca trabalhava como cozinheira, quem deu o alerta. A ausência da colaboradora no local de trabalho, sem qualquer justificação, levou-o a deslocar-se à casa da funcionária. Sem resposta e com sinais de que algo estaria errado, acabou por acionar as autoridades, pode ler-se no Correio da Manhã.
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Dentro da habitação de Francisca, a situação é desconcertante: as luzes estavam acesas, documentos e dinheiro foram deixados para trás e o telemóvel deixou de dar sinal a poucos metros da residência. A GNR revistou o local detalhadamente, mas não encontrou indícios de crime ou qualquer pista relevante.
A cozinheira saiu de casa de pijama para levar o lixo e nunca mais foi vista, tendo deixado tudo por trás, inclusive nem desligou as luzes da hanbitação.
A PJ já ouviu Thomas Egger, que confirma ter prestado depoimento e revela que a polícia está também em contacto com a Embaixada do Brasil. Outra figura que poderá ser determinante é o namorado da vítima, residente em Lisboa, que está a ser referenciado como uma peça chave para ajudar a desvendar o caso.
Sem pistas concretas e com o tempo a passar, o desaparecimento de Francisca Sousa adensa-se como um dos mais inquietantes mistérios recentes da região.
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