O movimento Somos Coimbra “exige a reabertura imediata do Hospital Militar de Coimbra, com utilização de todo o espaço e recursos técnicos e humanos disponíveis, permitindo a instalação de dezenas/centenas de camas para receber doentes com situação clínica menos complexa, covid não covid, bem como situações de alta clínica que, por razões sociais, não permitem libertar camas hospitalares”.
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
É incompreensível, injustificável e inaceitável que, em situação de verdadeira guerra biológica, o Hospital Militar de Coimbra continue encerrado e que seja desconhecido qualquer planeamento nesse sentido, quer por parte do Governo, quer por parte das autoridades locais de Saúde, considera o Somos Coimbra em comunicado enviado a Notícias de Coimbra.
O movimento liderado por José Manuel Silva também defende a contratação de todos os profissionais de Saúde disponíveis para colaborar nesta fase transitória de maior pressão na resposta do SNS aos doentes não covid e a contratação de mais recursos humanos da área administrativa para melhorar a capacidade de resposta aos contactos dos doentes nos Cuidados de Saúde Primários.
A natural evolução da pandemia covid-19 vai conduzir a um número elevado de casos nos próximos dias e a um aumento do número de internamentos de doentes covid-19, de variável gravidade, e de doentes com outras patologias mas também positivos para a covid-19, frisa o movimento que tem 2 vereadores na autarquia de Coimbra.
O Somos Coimbra recorda que em relação a Coimbra “não há informação precisa, o que é preocupante perante o esvaziamento do Hospital dos Covões, a não construção da nova maternidade e a falta de investimento nos HUC”.
“Mas sabemos que faltam camas hospitalares para doentes covid e não covid. No CHUC assistimos ao sucessivo encerrar de enfermarias de várias especialidades para as transformar em enfermarias COVID, prejudicando ainda mais a assistência aos doentes não covid”, adianta a organização liderada pelo ex-bastonário da Ordem dos Médicos.
Tem sido gritante a falta de capacidade de resposta dos Cuidados de Saúde Primários aos contactos dos doentes, até para a simples renovação de receituário. Recentemente assistimos ao encerramento parcial da extensão de Saúde de Souselas por falta de um administrativo, falha que teve de ser colmatada com a disponibilização de um administrativo pela Junta de Freguesia de Souselas e Botão, confirmando a importância de mais descentralização para as freguesias, conclui o Somos Coimbra.
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
You must be logged in to post a comment.