Saúde

Covid-19: Secretário de Estado da Saúde pede que janeiro não seja esquecido

Notícias de Coimbra | 3 anos atrás em 28-04-2021

 O secretário de Estado da Saúde, Diogo Serra Lopes, fez hoje um apelo à manutenção das medidas de proteção associadas à pandemia da covid-19, alertando que a “esperança” ou o “cansaço” não deve fazer esquecer janeiro.

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“Não nos esqueçamos de janeiro. Foi possível expandir capacidade em janeiro e controlar os números que foram avassaladores, mas é a um sítio onde nenhum de nós quer voltar”, disse Diogo Serra Lopes sobre o mês que teve valores muito altos de mortalidade relacionada com a covid.

O governante, que falava aos jornalistas, em Valongo, no distrito do Porto, à margem da inauguração do novo Centro de Hemodiálise do Hospital de São João, deixou um apelo à manutenção das medidas de proteção porque “o ritmo de vacinação, a redução do número de internados e a redução do número de infetados pode começar a dar às pessoas uma sensação de que tudo já passou”, disse.

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“Estamos todos muito cansados desta pandemia, mas tem de ser muito claro, para todas as pessoas, que não passou ainda. O vírus não se foi embora e mesmo que tenha consequências menos graves agora, nada nos diz que não entre uma nova estirpe e a situação não fique mais complexa”, acrescentou.

Admitindo que partilha da “esperança de que tudo vai passar”, Diogo Serra Lopes disse que essa “não pode sobrepor-se aos cuidados a ter”, enumerando o uso da máscara, a distância social, ventilação de espaços e higienização.

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O secretário de Estado da Saúde reiterou que “o confinamento avança ou recua conforme os números de casos que existam nos concelhos”, admitindo preocupação com o índice de transmissibilidade (Rt) no Norte do país.

“O Rt do Norte é o mais alto e preocupante do país. Vemos com preocupação qualquer concelho que comece a mostrar um número de incidência de casos porque já vimos em momentos anteriores que pequenos aumentos da incidência se podem transformar em grandes aumentos de incidência. Sabemos o que acontece quando os cuidados são relaxados”, disse.

Numa mensagem de apelo à manutenção de cuidados, Diogo Serra Lopes defendeu que “não se pode dar condições ao vírus para que se espalhe de uma maneira mais rápida”, advertindo: “Se acontecer terão de ser tomadas medidas mais graves e acho que ninguém quer isso”.

“Não queremos voltar ao confinamento absoluto”, concluiu.

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