De acordo com a SIC Notícias, esta é a conclusão de um estudo britânico, publicado na revista The Lancet, que se baseou nos dados de 21 países sobre as taxas de fertilidade, as mortes por covid-19 e as mortes em excesso provocadas, por exemplo, por causas naturais ou doenças crónicas.
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Em Portugal, estima-se que a covid-19 tenha deixado órfãs 590 crianças e adolescentes. O número sobe para 660 se incluirmos a perda dos avós que tinham a guarda.
O estudo foi feito entre março do ano passado e abril deste ano. No último mês da análise, foi a Índia que registou o maior número de menores sem pais ou avós.
Os autores do estudo alertam que as estimativas foram feitas por baixo e deixam o apelo aos diferentes países para que invistam urgentemente em serviços de apoio aos menores que perderam família para a covid-19.