O Presidente de Madagáscar, Andry Rajoelina, lançou hoje a versão em cápsulas do chá de ervas contra a covid-19, apresentado pelas autoridades de Madagáscar em abril.
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“Vamos dar a conhecer ao mundo inteiro as cápsulas produzidas a partir de artemísia e ravintsara, plantas malgaxes locais, cujas virtudes são reconhecidas mundialmente”, disse Rajoelina, durante uma visita à fábrica onde as cápsulas são produzidas, acompanhado por um representante da Organização Mundial de Saúde (OMS).
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De acordo com estatísticas oficiais do Governo, sete milhões de pessoas testaram em Madagáscar o chá de ervas “Covid Organics”, mas até à data nenhum estudo científico provou a sua eficácia, embora o Presidente do país defenda a sua eficácia.
“Podemos mudar a história através da natureza malgaxe, dos recursos naturais e do ‘know-how’”, assegurou Rajoelina.
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A fábrica, localizada perto da capital, Antananarivo, pode produzir até 32.000 cápsulas por dia e já tem 275 milhões armazenadas.
Amplamente distribuído na ilha, o chá de ervas “Covid Organics” foi também enviado para vários países, principalmente em África.
Em maio, a OMS advertiu os dirigentes africanos contra qualquer tentação de promover e utilizar o chá malgaxe sem testes científicos.
Na altura, o chefe de Estado de Madagáscar já tinha rejeitado as críticas à eficácia e aos perigos do produto que apresenta como cura para o novo coronavírus, denunciando uma atitude condescendente em relação à medicina africana.
O chá “Covid Organics”, agora transformado em cápsulas, é feito à base de artemísia, uma planta com um efeito terapêutico reconhecido contra a malária, que Rajoelina garante prevenir e curar a covid-19.
Madagáscar registou 16.493 casos de covid-19 e 232 mortes, num país de 25 milhões de habitantes.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão de mortos e mais de 34,3 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
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