Coimbra

Covid-19: Presidente da Casa do Povo de Quiaios desmente fraude na vacinação. Admite que foi vacinado para “dar o exemplo”

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 02-02-2021

Às acusações de “vacinação indevida e imoral dos membros da direção, esposas, familiares e amigos da direção” da Casa do Povo de Quiaios, no concelho da Figueira da Foz, o presidente da direção da Casa do Povo nega responsabilidade e em declarações ao Notícias de Coimbra afirma que “não existiu qualquer vacinação indevida”, apelida a acusação de “caluniosa com motivações políticas.”

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Os dirigentes da instituição foram acusados de deixar “por vacinar pessoas prioritárias, tal como funcionários do lar que lidam diretamente com idosos, soube o Notícias de Coimbra.  José Augusto Marques, que foi presidente da junta de Freguesia de Quiaios, na Figueira da Foz, afasta a possibilidade de ilegalidades.

Em declarações ao NDC e adianta que já tem um advogado a avaliar a formalização de queixa no Ministério Público sobre a denúncia, que apelida de “calúnia, sem qualquer fundamento.” Contactado pelo Notícias de Coimbra, o Ministério Público refere que não deu entrada, até hoje ao início da tarde, qualquer queixa sobre o tema.

Em causa está a suspeita de que “terão sido vacinadas pessoas não prioritárias, como por exemplo membros da direção, esposas, familiares e amigos do quadro diretivo.

Segundo as informações recebidas pelo Notícias de Coimbra, a direção da Casa do Povo terá “deixado de fora funcionários do lar que, por trabalharem diretamente com os utentes do lar, deveriam ter tido acesso prioritário à imunização” acusam.

José Augusto Marques, de 60 anos, admite ter sido vacinado por trabalhar com alguma proximidade com os utentes e ainda para “dar o exemplo”, já que existia no seio da instituição e dos funcionários alguma desconfiança e receio quanto à vacina para a covid-19.

O dirigente diz ainda ao Notícias de Coimbra que só ficaram por vacinar 10 pessoas ligadas à parte da creche e infantário da Instituição, em casa devido ao panorama pandémico do momento, estão na “linha de espera” e que, posteriormente, podem ser chamadas para substituir funcionários que possam vir a ser infetados, atualmente em funções no lar.

Segundo informações avançadas pelo ex-autarca esta é uma acusação caluniosa motivada por questões político-partidárias, para descredibilizar a IPSS (Instituição Particular de Solidariedade Social), consequência que segundo o presidente da Casa do Povo deve ser evitada a todo o custo, “principalmente porque, têm sido dirigidos todos os esforços para evitar casos de covid-19 na instituição, com sucesso, pois, ainda não existiu, até ao momento, nenhum caso positivo confirmado na Casa do Povo de Quiaios.”

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