Saúde

Covid-19: Portugueses à janela para bater palmas aos profissionais de saúde

Notícias de Coimbra | 5 anos atrás em 15-03-2020

 A mensagem circulou durante o dia e a adesão foi audível: das varandas e janelas de Portugal ouviram-se palmas, esta noite, para os profissionais de saúde empenhados no combate ao novo coronavírus (Covid-19).

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Às 22:00 em ponto, pessoas assomaram às janelas e varandas juntando-se numa salva de palmas de alguns minutos, acompanhada por assobios, junto à Praça do Areeiro, em Lisboa. Mas também nas Olaias, na Rua de Moçambique, nas Avenidas Novas, em Alvalade, na Rua dos Soeiros, no Alto de Santo Amaro, em Alcântara…

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Saindo da capital, e usando apenas os contactos mais próximos, Sintra, Carnaxide, Cascais, Charneca da Caparica e Carregado disseram presente.

Viajando pelo resto do país, fizeram o mesmo no Porto, em Matosinhos e na Póvoa de Varzim.

Foram certamente muitas mais as paragens que se juntaram à ovação – e as redes sociais encarregar-se-ão de dar conta disso mesmo.

A mensagem que havia circulado durante o dia apelava a “uma corrente de esperança e energia dedicada a todos os profissionais de saúde que trabalham em todo o país” para ajudar “a ultrapassar este desafio enorme”.

Com símbolos de corações, palmas, mãos abençoadas e a etiqueta #somostodosSNS, fomos todos convocados “à janela, à varanda” e onde mais pudéssemos.

Unidos face ao tal “desafio” – chamado Covid-19 – que colocou o país e o mundo em estado de alerta, com trancas à porta, ruas vazias, escolas fechadas, empresas e trabalhadores em teletrabalho, contactos mínimos.

O novo coronavírus foi detetado pela primeira vez em dezembro, na China, e já provocou mais de 5.700 mortos em todo o mundo.

O número de infetados ultrapassa agora os 151 mil, com registos em 137 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 169 casos confirmados.

A Organização Mundial da Saúde declarou entretanto que o epicentro da pandemia provocada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2) se deslocou da China para a Europa, onde se situa o segundo caso mais grave, o da Itália, que anunciou hoje 175 novas mortes e que regista 1.441 vítimas fatais.

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