Coimbra

Covid-19: Países mais restritivos no Natal estão em fase de aumento de casos

Notícias de Coimbra | 3 anos atrás em 17-12-2020

O primeiro-ministro considerou hoje que os países europeus com medidas mais restritivas no Natal estão agora a registar novamente um aumento do número de casos de covid-19, enquanto que Portugal ainda se encontra em trajetória descendente.

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Esta posição foi defendida por António Costa numa conferência de imprensa transmitida por meios digitais, após um Conselho de Ministros em que o Governo tomou medidas mais restritivas para o período da passagem de ano.

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Interrogado sobre o caso da Alemanha, que adotou medidas mais restritivas para o Natal do que Portugal, António Costa observou que o país, “em regra, tem apresentado algumas semanas de atraso na evolução da pandemia comparativamente a outros”.

“Há outros países que têm começado a subir quando nós ainda estamos a descer, mas também há países que já estão a subir quando nós ainda estamos a descer. É o que se passa neste momento”, alegou o primeiro-ministro.

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Segundo o líder do executivo, os países que estão neste momento a adotar medidas mais restritivas do que as que são aplicadas em Portugal “são aqueles países que já desceram antes de Portugal e que agora estão a subir”.

“Nós ainda estamos na fase descendente, nós continuamos a diminuir o número de novos casos por semana. Estamos é a diminuir menos rapidamente do que estávamos no passado – e é por isso que é necessário, desde já, sinalizar medidas para que na semana da passagem do Natal para o Ano Novo possamos controlar a situação e evitar um crescimento exponencial” do número de casos, justificou.

Na sua intervenção inicial, o primeiro-ministro manifestou-se apreensivo por “o ritmo de diminuição do número de novos casos por semana tem vindo a tornar-se mais lento”.

“Ou seja, não estamos hoje no ponto em que desejávamos estar para podermos encarar o próximo Natal com total tranquilidade”, concluiu.

Face a estes resultados ao nível epidemiológico, António Costa apelou a que os festejos de Natal decorram “com o máximo de cuidado”.

“Devemos evitar reunir o menor número de pessoas possível, devemos evitar estar à mesa o tempo estritamente necessário, devemos evitar espaços fechados, pouco arejados e estar o máximo de tempo possível com a máscara. O risco é tanto maior quanto mais formos e quanto cada um de nós menos protegidos estiver”, advertiu

Logo a seguir ao Natal, de acordo com o líder do executivo, terão de ser adotadas “medidas de máxima contenção para evitar que se verifique um crescimento exponencial de casos no início do ano”.

“Por isso, ao contrário do previsto há 15 dias, temos de cortar totalmente as celebrações de Ano Novo”, acrescentou.

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