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O Instituto Português de Oncologia em Coimbra confirmou, hoje, quatro casos de infecção pelo novo coronavírus em profissionais de saúde e adianta que isso “obrigou à suspensão temporária da actividade cirúrgica programada”.
Em resposta a um pedido de esclarecimento feito por NOTÍCIAS de COIMBRA, o Secretariado do Conselho de Administração do Centro Regional do IPO/Centro assinala que “sempre esteve assegurada a actividade cirúrgica urgente”.
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De resto, a instituição prevê que no início da próxima semana possa reatar o funcionamento do bloco operatório para intervenções cirúrgicas programadas, sendo que todos os profissionais cuja actividade se relaciona com os casos positivos diagnosticados estão a ser rastreados.
Face a recomendações do Colégio de Anestesiologia da Ordem dos Médicos no sentido de todos os doentes propostos para cirurgia não urgente serem previamente testados para a covid-19, houve necessidade de reestruturação dos circuitos e funcionamento do bloco operatório de forma a promover a segurança dos pacientes e dos profissionais de saúde, esclarece o Secretariado do CA do Centro Regional do IPO/Centro.
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Neste contexto, o IPO de Coimbra assegurou o rastreio laboratorial sistemático de todos os doentes com indicação anestésica, a par do rastreio clínico a todos os pacientes cirúrgicos da instituição.
Apesar de haverem sido subtraídos a atendimento das pessoas afectadas pela presente pandemia, os centros regionais do IPO tiveram de passar a tratar novos doentes oncológicos cujo acolhimento deixou de poder ser feito pelos hospitais centrais.
O IPO de Coimbra implementou dois postos de atendimento prévio destinados a doentes e acompanhantes, tendo aumentado, a 25 de Março, a sua capacidade para avaliação da temperatura dos profissionais e aplicação de um sistema de monitorização diária dos colaboradores com o objectivo de identificar precocemente sintomas sugestivos da covid-19.
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