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Covid-19: Macau espera voo de “alto risco” com passageiros de Portugal

Notícias de Coimbra | 3 anos atrás em 18-01-2021

As autoridades de Macau classificaram hoje como de “alto risco” um voo que chega de Tóquio na quinta-feira com mais de 100 passageiros, entre eles alguns oriundos de Portugal.

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O facto de o cenário global da pandemia “estar a piorar” e os riscos de maior contágio associado à mutação do vírus preocupam as autoridades que dizem estar a montar a operação com “medidas rigorosas de controlo” para prevenir qualquer propagação comunitária.

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Até porque, exemplificaram, há passageiros que “regressam do Reino Unido e de Portugal”, territórios apontados como de “alto risco”, sem indicar o número de viajantes de cada país.

Entre as exigências mais importantes, destaque para a apresentação de um teste negativo realizado até 72 horas antes do voo e cumprimento de uma quarentena de 21 dias no território.

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Outras incluem a obrigatoriedade de usar equipamento de proteção individual durante o voo, durante o qual não serão distribuídos alimentos e bebidas e se aconselha as pessoas a não utilizarem a casa de banho, sendo entregues fraldas entre os passageiros, que incluem idosos e crianças.

O voo é uma das raras oportunidades para muitos dos residentes retidos fora de Macau regressarem ao território, depois das autoridades de Taiwan terem proibido a entrada a estrangeiros, não permitindo sequer que se mantenham os voos de trânsito que permitiam ligar a região administrativa especial chinesa a outros destinos internacionais como Portugal.

No final de dezembro, o Consulado Geral de Portugal em Macau disse que estava a desenvolver contactos com as autoridades locais para ajudar a regressar os portugueses residentes na região administrativa especial chinesa.

“O Consulado Geral de Portugal tomou conhecimento da situação de diversos portugueses com estatuto de residente na RAEM [Região Administrativa Especial de Macau] que se encontram em Portugal e pretendem regressar a Macau”, informou então.

Macau não regista casos há cerca de sete meses, está há quase nove meses sem identificar contágios locais e sem contabilizar qualquer morte ou infeções entre profissionais de saúde.

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