Saúde

Covid-19: Lar de Foz Côa recebe novos voluntários para ajudar no cuidado de utentes

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 11-04-2020

O provedor da Misericórdia de Foz Côa disse hoje que o Lar Nossa Senhora da Veiga vai começar a receber novos voluntários para ajudar a cuidar dos mais de 40 utentes infetados pelo novo coronavírus.

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“Há 16 voluntários que terminam a sua missão no domingo de Páscoa. Hoje chegaram mais dois voluntários. Amanhã contamos com mais oitos pessoas para colmatar as necessidades “, indicou à Lusa António Morgado.

O provedor adiantou ainda que foram solicitadas dez pessoas ao centro de emprego para ajudar a cuidar dos utentes, mas só duas responderam afirmativamente.

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A previsão do provedor é de que o lar, no distrito da Guarda, receba o apoio de um total de 12 novos voluntários.

António Morgado tinha já adiantado à Lusa que contratou mais dois enfermeiros, mas “serão necessárias mais pessoas para trabalhar no lar, devido ao número de auxiliares infetados pelo novo coronavírus”.

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Dos 30 funcionários do Lar Nossa Senhora da Veiga, gerido pela Misericórdia de Foz Côa, 19 testaram positivo para a covid-19, sendo que um é profissional de saúde, precisou o responsável, na quarta-feira, admitindo hoje que não dispõe de novos dados.

A instituição contabiliza, até hoje, cinco mortes de utentes devido à covid-19, com idades entre os 85 e os 100 anos.

Os primeiros 11 voluntários, estudantes de medicina e de enfermagem, chegaram ao lar no dia 30 de março. Depois de repartidos por equipas, começaram de imediato a dar apoio aos utentes infetados.

Segundo o provedor, todos os utentes e funcionários do lar da Misericórdia já foram testados, bem como pessoas suas conhecidas e familiares.

Os 11 utentes que tiveram teste negativo e permaneciam nas instalações do Centro de Gestão Agrícola, um espaço cedido pela autarquia, foram entretanto transferidos para um outro espaço da responsabilidade da Misericórdia “com melhores condições”.

Este lar encontra-se em regime de isolamento, tendo já sido alvo de um processo de desinfeção levado a cabo por uma empresa especializada, medida que foi estendida a outros locais daquela cidade do Douro Superior.

O primeiro foco de infeção no lar foi registado no dia 25 de março.

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