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Covid-19: Contributo do CHUC reconhecido pela Federação Internacional de Hospitais 

Notícias de Coimbra | 3 anos atrás em 22-12-2020

A participação do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), representado  no grupo de trabalho internacional da Federação Internacional dos Hospitais (IHF) intitulado “Task Force ‘Beyond Covid-19’ pelo Administrador Hospitalar Ricardo Mota, foi reconhecida com o trabalho “Command and Control’: managing supply chain risk and disruption in a pandemic Coimbra Hospital and University Centre, Portugal”, anunciou hoe o CHUC.

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Imagem ilustrativa

Este trabalho do CHUC apresenta práticas inovadoras para dar resposta a questões de logística criadas pela pandemia da Covid-19, que podem também ser aproveitadas para abraçar novas e transformadoras formas de gestão que vão claramente contribuir para a prestação de melhores cuidados de saúde, com respostas mais céleres e eficazes. 

O CHUC recorda que “é um dos maiores hospitais do país, distribuído por seis polos hospitalares com 1.700 leitos o que constituiu um desafio acrescido durante a pandemia da Covid-19,  já que era necessário avaliar e gerir com sucesso todas as necessidades de materiais do CHUC em “tempo real”, a fim de adquirir e alocar equipamentos vitais, medicamentos e outros consumíveis, em resposta a um ambiente de provimento incrivelmente dinâmico, como foi o da pandemia provocada pelo SARS_Cov2″. 

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A principal tarefa do Serviço de Aprovisionamento do CHUC foi a de estabelecer uma “unidade de comando” central, que funcionou como centro nervoso em quatro áreas: produtos farmacêuticos, equipamentos e serviços, consumíveis e logística. A unidade foi composta por quatro coordenadores, um de cada setor, bem como por especialistas em diversas áreas desde a área médica, logística, informática, gestão de crise, por forma a ter uma envolvência de todos os setores do hospital, melhorando assim a comunicação e a gestão das necessidades do hospital, em “tempo real”. A criação desta unidade permitiu operacionalizar e colocar no terreno uma estratégia bem delineada que possibilitou identificar e mitigar rapidamente ameaças operacionais. 

O levantamento das necessidades de equipamentos, tecnologias necessárias para dar resposta à Covid-19, medicamentos, kits de teste e reagentes, foi feito com recurso a cadeias de abastecimento tradicionais e não tradicionais, recorrendo, inclusive, à produção interna de materiais de proteção para os profissionais de saúde com a compra de matéria-prima adequada para os equipamentos e manufaturação pelas próprias costureiras do hospital, com a finalidade de dar uma resposta eficaz à pandemia.  

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O CHUC constatatou “a necessidade de encetar consultas formais e informais aos mercados, face à escassez mundial que se verificou, tendo existido também propostas comerciais espontâneas de vários fabricantes e fornecedores, alguns dos quais adaptaram os seus negócios às necessidades decorrentes da procura manifestada pelas organizações de saúde”. 

As doações em espécie feitas ao hospital foi também uma realidade que levou à criação duma Comissão de Doações, gerida por equipa própria em coordenação com o departamento de compras e logística do CHUC. 

A tomada de decisões rápidas, a mobilização de equipas, a capacitação de profissionais para garantir os melhores cuidados aos pacientes,  conduziu a que os hospitais fossem forçados a mudar radicalmente em curtos períodos de tempo. 

Embora o principal incentivador para as mudanças tenha sido a necessidade urgente de controlar a infeção por Covid-19, as mudanças ocorreram em todos os níveis, incorporando mesmo o redesenhar dos serviços, novos modelos de atuação e comunicação, com profundas implicações tanto para as equipas como para os utentes.  

A pandemia da Covid-19 colocou à prova as organizações de saúde e veio acelerar as transformações na área da saúde a um ritmo nunca antes vivido, conclui o CHUC.

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